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Primo de Aécio e ex-assessor de Perrella deixam presídio

Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) deixaram a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; por decisão do STF, a prisão preventiva deles foi convertida em prisão domiciliar, com monitoramento com tornozeleira eletrônica; os dois são investigados por suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações da Operação Lava Jato

Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) deixaram a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; por decisão do STF, a prisão preventiva deles foi convertida em prisão domiciliar, com monitoramento com tornozeleira eletrônica; os dois são investigados por suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações da Operação Lava Jato (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) deixaram nesta quinta-feira (22) a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão preventiva deles foi convertida em prisão domiciliar, com monitoramento com tornozeleira eletrônica. Os dois são investigados por suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações da Operação Lava Jato. Eles já foram denunciados e estavam na cadeia desde o último dia 18 de maio.

Frederico de Medeiros, primo distante de Aécio, foi preso por ter recebido o dinheiro em nome de Aécio, cerca de R$ 2 milhões. Fred fez três viagens entre São Paulo e Minas Gerais para buscar três dos quatro lotes de R$ 500 mil prometidos por Joesley.

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O assessor do senador Zezé Perrela (PMDB), Menderson Souza Lima, também foi citado na delação de Batista. Segundo a PF, o dinheiro pedido por Aécio foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). De acordo com a delação da JBS, Lima foi quem recebeu o dinheiro.

Aécio tratou a propina como venda de apartamento. "Foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da família. O delator propôs, entretanto, já atendendo aos interesses de sua delação, emprestar recursos lícitos provenientes de sua empresa, o que ocorreu sem qualquer contrapartida, sem qualquer ato que mesmo remotamente possa ser considerado ilegal ou mesmo que tenha qualquer relação com o setor público. Registre-se ainda que a intenção do senador sempre foi, quando da venda do apartamento, ressarcir o empresário", disse ele, em nota.

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O senador também sugeriu escolher delegados da Polícia Federal para estancar a Operação Lava Jato, na conversa com o empresário Joesley Batista, da JBS. O tucano também chama o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, de "bosta do caralho" (veja aqui).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, no mês passado, que Michel Temer e Aécio agiram "em articulação" para impedir o avanço da Lava Jato. "Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos", disse, em documento.

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