Procon-PE autua BB por venda dólares falsos
A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, por intermédio do Procon-PE, autuou o Banco do Brasil pela comercialização de dólares falsos em uma agência da instituição localizada em Recif; com a autuação, as agências do Banco do Brasil estão proibidas de realizar operações de câmbio em todo o Estado por um período de 30 dias; caso também está sendo apurado pela Polícia Federal; instituição diz que ocorrência foi um fato isolado; banco confirmou a venda de cédulas falsas a seis clientes e outros 13 casos estão sendo averiguados
Pernambuco 247 - A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, por intermédio do Procon-PE, autuou o Banco do Brasil pela comercialização de dólares falsos em uma agência da instituição localizada em Recife. Com a autuação, as agências do Banco do Brasil estão proibidas de realizar operações de câmbio em todo o Estado por um período de 30 dias. O caso também está sendo apurado pela Polícia Federal. Instituição diz que ocorrência foi um fato isolado.
O prazo poderá ser prorrogado caso o Procon-PE entenda a medida como necessária. Além disso, o governo exige que a instituição financeira apresente, em 24 horas, um plano emergencial de atendimento às vítimas. O banco confirmou a venda de cédulas falsas a seis clientes e outros 13 casos estão sendo averiguados. Alguns dos clientes foram surpreendidos com os dólares falsos quando já estavam em viagem no exterior.
"Extraoficialmente, o BB falou ao Procon que 31 operações foram lesadas nas transações. A multa diária caso o banco descumpra a determinação é de R$ 500 mil", disse o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Uma audiência de conciliação está marcada para o próximo dia 14 de julho, quando o banco deverá apresentar as medidas que foram adotadas. "A decisão foi uma ordem expressa do governador Paulo Câmara", afirmou.
Para Eurico, a venda de dólares falsos "fere o direito de consumo, que é de confiança, principalmente quando se trata de uma instituição financeira com o porte do Banco do Brasil. É uma situação inusitada e totalmente grave. Amanhã [quarta], vamos à Polícia Federal, com cópia do inquérito administrativo, para subsidiar a polícia. A PF tem que detectar como cédulas entraram na tesouraria do banco e se foi feita a checagem dessas notas. Tudo isso terá que ser esclarecido", afirmou.
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