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Professores da UFMG confirmam adesão à greve nacional

Em assembleia, professores decidem participar da paralisação que já ocorre em quase 50 universidades do país. Mas greve só começa em 19 de junho. Até lá aulas acontecerão normalmente

Professores da UFMG confirmam adesão à greve nacional (Foto: Divulgação)

Minas 247 – Já era esperado. Seguindo as paralisações que acontecem em quase 50 universidades do país, professores da UFMG resolveram entrar em greve a partir de 19 de junho, na próxima semana. Até o início da paralisação, os alunos continuam tendo aulas normalmente. Os servidores buscam elevação do piso salarial, que hoje está R$ 557,51 (para 20 horas semanais), além de melhorias nas condições de trabalho, incorporação de gratificações, entre outras reivindicações.

Confira a matéria abaixo da jornalista Luana Cruz, do jornal Estado de Minas

Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram nesta terça-feira pela deflagração da greve no dia 19 de junho. A decisão foi tomada em assembleia que aconteceu nesta manhã no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), câmpus Pampulha.  Segundo o Sindicado do Professores de Universidade Federal de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), a principal reivindicação aprovada na pauta da assembleia é a reestruturação do plano de carreira com recomposição salarial.

Na próxima terça-feira, os docentes vão se reunir novamente para deliberar sobre a paralisação e rediscutir a pauta. O encontro acontecerá no auditório da reitoria da universidade. Até lá, as aulas continuam normais e alunos não precisam se preocupar. Os servidores agora vão se reunir em várias unidades da UFMG para mobilizar os colegas sobre a importância de aderir ao movimento.

De acordo com o sindicato, o protesto da UFMG tem relação com a paralisação que acontece em quase 50 universidade do país, mas em Minas há revindicações locais que ainda são discutidas pelos servidores e sindicalistas. Professores vinculados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) estão em greve desde 17 de maio. Os servidores querem a reestruturação da carreira docente, com valorização do piso - o vencimento base hoje é R$ 557,51 para uma carga horária de 20 horas semanais - incorporação das gratificações; valorização e melhoria das condições de trabalho.