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Professores decidem decretar greve

Durante assembléia da categoria, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decretaram greve a partir da próxima quinta-feira (28); movimento grevista é nacional e outras 23 universidades já haviam aprovado o indicativo de greve na última semana; pauta de reivindicações abrange estruturação da carreira, com progressões consideradas justas por eles, aumento salarial de 27% e implantação do data-base; em Alagoas são 1.400 docentes e 30 mil alunos

Durante assembléia da categoria, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decretaram greve a partir da próxima quinta-feira (28); movimento grevista é nacional e outras 23 universidades já haviam aprovado o indicativo de greve na última semana; pauta de reivindicações abrange estruturação da carreira, com progressões consideradas justas por eles, aumento salarial de 27% e implantação do data-base; em Alagoas são 1.400 docentes e 30 mil alunos (Foto: Voney Malta)

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Alagoas247 - Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decretaram greve a partir da próxima quinta-feira (28). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (28), em assembleia da categoria, com 166 votos a favor da paralisação, 47 contrários e duas abstenções. Ao todo, 1.400 professores cruzam os braços e cerca de 30 mil estudantes ficarão sem aulas.

O movimento grevista é nacional e outras 23 universidades já haviam aprovado o indicativo de greve na última semana. A pauta de reivindicações abrange estruturação da carreira, com progressões consideradas justas por eles, aumento salarial de 27% e implantação do data-base.

Além disso, os docentes, que paralisam as atividades por tempo indeterminado, lutam ainda por melhores condições de trabalho e destacam a precariedade nos serviços e na estrutura física dos campi da Ufal. 

“Lutamos por uma retribuição justa e igualitária, porque teve um ano em que um professor recebeu R$ 11 de aumento e outro que recebeu R$ 400. Ou seja, que os percentuais de aumento sejam iguais para todos e que tenhamos a tão esperada data-base”, explicou o diretor da Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Thiago Zurck. 

Os técnicos da Ufal também já tinham decidido, em reunião na semana passada, entrar em greve a partir do dia 28 deste mês. Ao todo, 1600 profissionais paralisarão as atividades por tempo indeterminado, assim como os professores. 

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), a carência atual é de 1.600 servidores e eles reivindicam um novo concurso público. Além de concurso público, a pauta dos técnicos engloba ainda reajuste salarial de 27,03%, implantação de data-base, mais democracia nos campi e melhores condições de trabalho.

Com gazetaweb.com

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