Programa de Proteção ao Emprego será debatido em audiências públicas
As audiências acontecerão em setembro, com representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo. O senador José Pimentel (PT), líder do governo no Congresso, avalia que as audiências permitirão que cada um dos segmentos envolvidos no tema possa aprofundar o debate sobre o texto da MP 680, que institui o Programa de Proteção ao Emprego
A medida provisória que institui o Programa de Proteção ao Emprego (MP 680) será discutida em audiências públicas por representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo. O cronograma de debates foi aprovado ontem (26), durante reunião da comissão mista destinada a analisar a MP.
Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT/CE), a medida tem objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras. “Essa MP será um importante instrumento para preservar empregos no Brasil, no atual momento de crise econômica”, disse.
Segundo Pimentel, as audiências permitirão que cada um dos segmentos envolvidos no tema possa aprofundar suas argumentações em relação ao texto da medida. As audiências públicas serão realizadas nos dias 1o e 8 de setembro. No dia 1o, a comissão ouvirá representantes das entidades de trabalhadores e do governo. No dia 8, serão ouvidos representantes das entidades dos empresários e do governo.
As audiências estão marcadas para o dias 1º e 8 de setembro. No dia 1º/09, a comissão ouvirá representantes das entidades de trabalhadores e do governo. No dia 8/9, serão ouvidos representantes das entidades dos empresários e do governo.
A MP prevê a redução de jornada de trabalho e da remuneração em até 30%, desde que a proposta patronal seja aceita pelos trabalhadores em acordo coletivo. A União complementará metade da perda salarial por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O Programa valerá até o dia 31 de dezembro de 2016, e o período de adesão das empresas vai até o fim deste ano.
As empresas não poderão demitir nenhum funcionário durante o prazo de vigência do programa, proibição que será mantida por pelo menos mais dois meses após o fim da vigência. As empresas poderão aderir ao programa por seis meses, prorrogáveis por mais seis.
Para definir quais setores e empresas estarão aptos a participar do PPE, o governo também criou um grupo interministerial que vai divulgar informações sobre os critérios, com base em indicadores econômicos e financeiros. Antes de aderir ao PPE, a empresa terá que comprovar que se encaixa realmente nos critérios.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: