Promotora de Justiça corrige declaração polêmica

Vassil Oliveira_Goiás 247 – A promotora Ivana Farina afirma que a sua declaração ao Correio Braziliense e reproduzida pelo 247, em que teria dito que existe uma “organização criminosa” no Ministério Público Goiano – conforma anotado na reportagem ‘Por que o MP goiano não investiga Marconi’ –, não está correta. A correção, disse, foi feita pelo Correio na edição dia seguinte à anterior.

A frase correta, dita por ela, é: “...Desde 2000 que o Ministério Público vem investigando a organização criminosa comandada por Cachoeira.” Reportagem do 247 questionava a primeira afirmação, observando que tem tido repercussão entre colegas dela. Em todo caso, foi preciso a Polícia Federal comandar uma operação sigilosa para de fato algo vir à tona. E vem justamente em um momento curioso para o Ministério Público, como relatado pelo 247.

Sobre o posicionamento dela em relação à saída ou não do promotor Umberto Machado de uma secretaria no governo Marconi Perillo (PSDB) – algo que constrange os promotores –, ela disse que nada falaria.

Abaixo, a mensagem enviada por ela ao 247, por e-mail, e reprodução trecho do Correio Braziliense em que está a frase considerada correta por ela.

Senhor Jornalista,

Conforme contato telefônico, tendo em vista a citação de meu nome em matérias veiculadas no site Goiás 247, encaminho-lhe anexa publicação do Correio Braziliense de 17/04/12, na parte em que esclareci texto publicado na edição do dia anterior do referido jornal (que tem embasado as reportagens mencionadas), o qual a mim atribuiu alusão à existência de organização criminosa NO Ministério Público, quando o contexto por mim referenciado àquele veículo foi da organização criminosa comandada por Cachoeira e investigada PELO Ministério Público, desde 2000.

Solicito, assim, a bem da verdade, que tal esclarecimento seja também feito por esse site.

Atenciosamente,

Ivana Farina Navarrete Pena

Procuradora de Justiça

Trecho do Correio Braziliense do dia 17:

“...Na Esfera loca, o Ministério Público continua rachado. Enquanto a assessoria do órgão mantém nota em que rechaça a citação do nome de Benedito Torres nas conversas entre Demóstenes e Cachoeira, a procuradora de Justiça do Ministério Público goiano Ivana Farina insiste que, esta semana, a instituição precisa mobilizar seus órgãos de controle para investigar o conteúdo das interceptações. “Vamos colocar essa situação, que deve ser apurada e avaliada, em debate nos órgãos colegiados. Desde 2000 que o Ministério Público vem investigando a organização criminosa comandada por Cachoeira”, reforça.