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Protesto contra 'Mais Médicos' fecha Av. Paulista

Entre as medidas do Programa Mais Médicos criticadas pelos manifestantes estão a criação do segundo ciclo do curso de medicina; os alunos que entrarem no curso a partir de 2015 terão que atuar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma; outra ação prevista no programa e criticada pelos manifestantes é a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar na rede pública nas periferias das cidades e no interior do país

Protesto contra 'Mais Médicos' fecha Av. Paulista (Foto: (8) Nelson Antoine)
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Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Médicos que participam de manifestação na região central da cidade fecharam a Avenida Paulista, no sentido Rua da Consolação. Eles protestam contra o Programa Mais Médicos, lançado na semana passada pelo governo federal.

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Antes de chegarem à Paulista, os médicos fecharam a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio. Os manifestantes saíram do início da Rua da Consolação, onde fica a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), entidade que convocou o ato.

Inicialmente, os organizadores da marcha pretendiam encerram o ato no Largo São Francisco. Mas, durante o trajeto, a maior parte dos manifestantes preferiu seguir em direção à Avenida Paulista. A direção do Cremesp queria evitar o bloqueio da Paulista porque muito hospitais ficam na região.

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Entre as medidas do Programa Mais Médicos criticadas pelos manifestantes estão a criação do segundo ciclo do curso de medicina. Os alunos que entrarem no curso a partir de 2015 terão que atuar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o diploma. Outra ação prevista no programa é a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar na rede pública nas periferias das cidades e no interior do país.

O presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, criticou o programa e disse que o problema do SUS é a falta de investimentos. "A falta de médicos é uma consequência do descaso do governo federal. É preciso acabar com a corrupção na saúde", disse, ao acrescentar  que os médicos não têm interesse na carreira pública devido à falta de condições de trabalho oferecida nos hospitais.

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Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a criação do segundo ciclo do curso de medicina vai ajudar os médicos formados no Brasil a ter uma visão mais humanista e a não depender tanto de "máquinas e equipamentos" para atender os pacientes. Segundo ele, os médicos estrangeiros não vão tirar empregos dos brasileiros.

Edição: Juliana Andrade

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