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    Protesto pressiona Fortunati por passe livre em Porto Alegre

    Centenas de pessoas voltaram às ruas da capital do Rio Grande do Sul, na noite desta quinta-feira (1), para pressionar o prefeito José Fortunati (PDT) a encaminhar à Câmara Municipal o projeto que institui o passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados na cidade. A medida foi elaborada pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público durante os oito dias em que o Legislativo da capital foi ocupado

    Protesto pressiona Fortunati por passe livre em Porto Alegre

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    Samir Oliveira
    Sul 21 - Centenas de pessoas voltaram às ruas de Porto Alegre na noite desta quinta-feira (1) para pressionar o prefeito José Fortunati (PDT) a encaminhar à Câmara Municipal o projeto que institui o passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados na cidade. A medida foi elaborada pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público durante os oito dias em que o Legislativo da capital foi ocupado.

    A concentração começou por volta das 18h em frente à prefeitura. A mobilização desta quinta-feira reuniu um número um pouco maior de pessoas em relação ao último ato, realizado no dia 22 de julho, sob um frio de seis graus – que contou com cerca de 600 pessoas.

    Às 19h50min o grupo chegou ao Camelódromo, sob os gritos de: “somos o povo e o passe livre os ricos vão pagar!”. A marcha seguiu pela Avenida Voluntários da Pátria até a Rua Marechal Floriano Peixoto, por onde ingressaram na Avenida Salgado Filho, em direção à Borges de Medeiros.

    Antes das 20h30min, a caminhada chegou até a frente do edifício onde mora o prefeito José Fortunati, na esquina das ruas Jerônimo Coelho e Espírito Santo, em frente à Praça da Matriz. Neste momento, a Brigada Militar deslocou um efetivo para a frente da sede do Palácio da Justiça. Ao mesmo tempo, militantes do grupo Black Bloc formaram uma fileira em frente os policiais, criando uma espécie de barreira entre os militares e os manifestantes.

    O protesto permaneceu durante cerca de 40 minutos em frente ao prédio onde reside o prefeito. Durante este período, diversas palavras de ordem cobraram a aprovação do projeto que institui o passe livre. Também houve manifestações contra a remoção de moradores da Vila Cruzeiro em função de obras viárias para a Copa do Mundo e menções à situação do Rio de Janeiro – que, há semanas, vive dias intensos de mobilizações contra o governador Sérgio Cabral (PMDB).

    “É importante lembrar que o Amarildo ainda não apareceu. Queremos saber: onde está Amarildo?”, questionou uma manifestante através do carro de som.

    Também foram feitas críticas ao governador Tarso Genro (PT). O petista enviou para a Assembleia Legislativa, no dia 2 de julho, um projeto de lei que implementa o passe livre intermunicipal em algumas regiões do Estado. A intenção era aprovar a medida até o dia 1 de agosto, entretanto a base parlamentar do governo acabou retirando a urgência na tramitação da proposta, que ainda não foi votada.

    Os manifestantes ainda queimaram um boneco com o rosto do prefeito José Fortunati, o que provocou a aproximação de um caminhão do Corpo de Bombeiros, que acompanhou a situação ao lado do Theatro São Pedro – onde dezenas de pessoas observavam o protesto enquanto aguardavam em fila a entrada em algum espetáculo.

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