Protestos fecham acessos e congestionam trânsito
Três protestos de diferentes categorias ocorreram de forma unificada fechando acessos e congestionando o trânsito; vigilantes que prestam serviço para o Estado, estudantes cobrando a suspensão do transporte escolar e o aumento da passagem de ônibus, além de estudantes do Centro Estadual Cyro Accioly (para deficientes visuais) que cobram a retomada do itinerário de ônibus escolares dentro do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa)
Alagoas247 - Pelo menos três protestos, de diferentes motes, fecharam a entrada e as aulas foram suspensas em todos os colégios que compõem o Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), na manhã desta quinta-feira (12). Vigilantes que prestavam serviço para o Estado reclamam da demissão e estudantes cobram a suspensão do transporte escolar e criticam o aumento da passagem de ônibus na capital, que passa a valer R$ 2,75 a partir do próximo domingo. Os atos se unificaram e o grupo decidiu seguir em caminhada (fazendo buzinaço) pela faixa azul, seguindo pela Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol.
No caso dos vigilantes, havia uma reunião agenda para esta manhã entre uma comissão dos trabalhadores e o secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa, mas o encontro que aconteceria às 8 horas desta quinta-feira não aconteceu, segundo os manifestantes. Agora, eles pretendem seguir até o Palácio República dos Palmares com o objetivo maior de serem recebidos pelo governador Renan Filho (PMDB).
A categoria protesta contra a medida de retirar os vigilantes da prestação de serviço em órgãos públicos. Cerca de 360 homens ficaram desempregados, de acordo com a classe. Os vigilantes tiveram uma reunião com o assessor do governador e discutiram sobre a suspensão do contrato.
Os estudantes do Centro Estadual Cyro Accioly (para deficientes visuais) e de outras unidades educacionais do Estado cobram a retomada do itinerário de ônibus escolares dentro do Cepa. O serviço foi suspenso, segundo eles. Além disso, os alunos aproveitaram a ocasião para protestar contra o aumento da tarifa do transporte urbano de Maceió.
“Estamos aqui para reivindicar o transporte e o emprego dos vigilantes, pois não podemos ficar sem estudar. Nós que somos deficientes temos certos cuidados. Muitos filhos não conseguem usar o transporte público e precisa que as mães carreguem eles no colo”, relata o aluno Lucas Matheus Oliveira, do Centros Cyro Accioly. Segundo ele, são quase 8 mil estudantes do estado que ficaram sem o transporte.
O jovem José Silva Martins da Vilas explicou que os estudantes resolveram se unir com os vigilantes por falta de segurança e para unificar a luta. “São escolas sem segurança e estudantes sem estudar devido às medidas do governo”, disse o representante do Sindicato dos Vigilantes, Roberto Severino. Os manifestantes fecharam o acesso ao Cepa e as aulas foram suspensas.
“Tiraram nosso transporte e agora querem que a gente pague passagem. Isso é um absurdo. Não temos condições”, disse Laura Silva.
Com gazetaweb.com
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