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PSB critica PT e vice-versa. Onde isso vai parar?

Após o início das inserções partidárias em que o governador de Pernambuco e potencial postulante a presidente em 2014 pelo PSB, Eduardo Campos, diz que “É possível fazer mais”, em uma crítica clara ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente estadual do PT em Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio, sugeriu que os seus correligionários façam o mesmo: apontar as falhas na gestão socialista e afirmar que se pode “fazer mais”

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PE247 – Após o início das inserções partidárias em que o governador de Pernambuco e potencial postulante a presidente em 2014 pelo PSB, Eduardo Campos, diz que “É possível fazer mais”, em uma crítica clara ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente estadual do PT em Pernambuco, deputado federal Pedro Eugênio, sugeriu que os seus correligionários façam o mesmo: apontar as falhas na gestão socialista e afirmar que se pode “fazer mais”. Além disso, o petista, para quem Eduardo Campos já é candidato, disse que o gestor terá dificuldades para justificar a sua candidatura e apontar caminhos alternativos à gestão de Dilma, sobretudo por conta da popularidade da chefe do Executivo federal.

“Naturalmente, podíamos (o PT) dizer o que pode ser melhorado porque existem coisas que podem ser melhoradas”, declarou Pedro Eugênio à Rádio Folha. A declaração soa como uma resposta às críticas que o gestor vem fazendo ao Partido dos Trabalhadores. No entanto, o parlamentar preferiu não apontar o que poderia ser melhorado na administração do governador frente ao Palácio do Campo das Princesas, pois, conforme o petista, isso poderia causar um estremecimento na relação entre PT e PSB no plano nacional.  “Não vamos fazer isso aqui. Não é o momento”, disse o congressista.

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Porém, circula nas redes sociais, por exemplo, posts de petistas criticando a gestão da saúde, algo muito exposto pelo senador Humberto Costa (PT) na campanha eleitoral do ano passado. Umas das alfinetadas do parlamentar foi com relação ás Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Estado, que, segundo ele, não atenderiam à demanda da população.

Após o início das inserções partidárias de Campos, com o slogan “É possível fazer”, nas quais o gestor já disse, também, que o PSB pode fazer melhor uso do dinheiro público, o deputado Pedro Eugênio foi uma das primeiras vozes a manifestar sua posição sobre que o pessebista vem tomando e a sugerir uma postura que pode ou não ser aderida pelo PT. Até porque, segundo o parlamentar, Campos já é candidato. “É um discurso claramente de campanha. Por mais que ele diga que não é candidato, é evidente”, observou.

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Mas, para o deputado, Campos não terá uma tarefa fácil, que é a de apontar alternativas à gestão do PT, principalmente por causa da alta popularidade da presidente Dilma. “A sua popularidade não caiu do céu. Ela deu continuidade às ações do governo do ex-presidente Lula e todo mundo reconhece seu estilo próprio”, disse.

O congressista disse, ainda, que a presidente Dilma estará mais preparada para a campanha e os debates no próximo ano no comparativo com o pleito 2010. “Ela, certamente, é uma candidata mais forte. E Aécio parece mais fraco do que foi José Serra, que nós já derrotamos”, assinalou.

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De todo modo, após a “sugestão” de Eugênio, resta saber se o PT vai retaliar Campos pelas inserções partidárias ou se vai esperar o pleito 2014.

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