PSB de PE tenta renegociar plano de fusão com o PPS
A fusão pode ser feita em duas fases, conforme vem sendo discutido; na primeira, os partidos obrigariam seus diretórios estaduais em todo o país a lançar chapas comuns nas eleições municipais de 2016; na segunda fase seria oficializada a parceria; mas o PSB o faria uma consulta ao TSE para saber se a Justiça Eleitoral vai considerar a legenda resultante da fusão como um novo partido – uma pré-condição para receber a adesão de parlamentares sem que as legendas de origem possam reivindicar-lhes os mandatos; governador Paulo Câmara, vice-presidente nacional do partido, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, secretário-geral, discutem o tema em Santos (SP) com outros integrantes da legenda
Pernambuco 247 - O projeto do PSB de fundir-se com o PPS continua indefinido. As duas legendas passariam a ser a quarta maior bancada da Câmara Federal, com 44 deputados. Mas o PSB de Pernambuco, preferiu renegociar a fusão. O governador Paulo Câmara, vice-presidente nacional do partido, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, secretário-geral, discutem, neste sábado (6), sobre o tema em Santos (SP) com outros integrantes da legenda.
Cogita-se fazer uma fusão em duas fases, de acordo com o Blog Josias de Souza. Na primeira, os partidos obrigariam seus diretórios estaduais em todo o país a lançar chapas comuns nas eleições municipais de 2016. Eventuais exceções dependeriam do aval da direção nacional.
Na segunda fase seria oficializada a parceria. Mas o PSB o faria uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se a Justiça Eleitoral vai considerar a legenda resultante da fusão como um novo partido – uma pré-condição para receber a adesão de parlamentares sem que as legendas de origem possam reivindicar-lhes os mandatos.
O PSB de Pernambuco entende que a fusão sujeitaria o partido a perder quadros sem ganhar novos filiados, ou seja, a soma de forças seria convertida em subtração.
O PPS consultou o TSE no ano passado, e o relator da consulta, o ministro Dias Toffoli, sustentou que a fusão produz um novo partido, com estatutos e CNPJ novos. No entanto, ao ser submetido ao plenário do TSE, o voto de Dias Toffoli não prevaleceu. Será feita novamente uma consulta porque o plenário do tribunal tem nova composição.
Além de Câmara e Geraldo Júlio, participam do encontro o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o vice-governador de São Paulo e presidente do PSB-SP, Márcio França, o ex-candidato a vice na chapa presidencial encabeçada por Marina Silva, Beto Albuquerque (RS), e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande.
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