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      PSB força a mão na queda de braço do Recife

      Disputa inerna do PT, que terá novas prévias à sucessão recifense no próximo dia 3, levou o governador Eduardo Campos a entrar pessoalmente no circuito para acalmar os partidos aliados. O pedido foi para que a base acompanhasse os rumos tomados pelo PSB na disputa recifense

      PSB força a mão na queda de braço do Recife (Foto: Edição/247)
      Gisele Federicce avatar
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      Leonardo Lucena e Paulo Emílio_PE247 – A troca de farpas nas prévias partidárias do PT colocam em “xeque’’ as articulações políticas dentro da base governista levando até mesmo o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) a entrar na briga e resguardar a chamada Frente Popular. Desse modo, segundo apurou o Pernambuco 247, Eduardo Campos teria feito contatos com o PT e várias outras legendas da Frente de Esquerda, recomendando que acompanhem os rumos do PSB no tocante a disputa da sucessão municipal no Recife, a fim de manter a unidade entre os aliados, pois a crise dos petistas na capital poderia ter reflexos no interior pernambucano. Isso significa que o governadorentrou pessoalmente na disputa, pois uma vitória do atual prefeito do Recife, João da Costa (PT) - que encontra dificuldades em se consolidar como candidato natural à reeleição dentro do próprio partido e junto a aliados, a oposição, em especial o DEM, teria maiores chances de vencer o pleito municipal, em outubro.

      Os contatos entre o governador e os líderes das legendas aliadas tem como objetivo não apenas assegurar o comando da capital junto aos partidos de esquerda mas também manter a estabilidade no interior, já que a tendência de fragmentação seria estendida ao interior. Isso implicaria no fim da unidade perseguida de forma ferrenha pelo governador, que possui cerca de 90% de aprovação ao seu governo. Um outro ponto é que o status de aglutinador, imagem trabalhada fortemente ppor Eduardo campos, também ficaria arranhada, podendo prejudicar vôos políticos mais elevados no futuro. Até o momento, aparentemente, a base aliada parece estar disposta a seguir a solicitação do Palácio do Campo das Princesas.

      A situação do PDT serve como exemplo desta situação. O deputado federal Paulo Rubem (PDT-PE) afirmou que o partido trabalha para consolidar a sua pré-candidatura como uma segunda via da base governista proveniente do bloco alternativo (PDT, PTB, PV, PSC e PRB). Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores demonstrou não ter capacidade de articulação política nos 12 anos de gestão.“Temos que tomar os nossos rumos, para não se correr o risco da oposição assumir o poder, por conta da crise pela qual passa o PT e a da ineficiência nesses 12 anos administrando a cidade”, disse o pedetista Paulo Rubem.

      Apesar do desejo e da menifestaçõa de Paulo Rubem, o presidente  estadual do PDT e pré-candidato à reeleição no município de Caruaru, José de Queiroz, informou, através de sua assessoria de imprensa, que só tomará alguma posição após o desfecho das prévias partidária do PT, marcadas para o dia 3 de junho.


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