PSB não cogita Renata Campos como vice de Lula
Apesar das especulações, partido garante que ainda não está discutindo nomes para 2018; "No momento estamos traçando o nosso planejamento estratégico para os próximos quatro anos e, de concreto, vamos manter nossa posição tomada em novembro, que é de independência em relação ao Governo da Presidente Dilma Rousseff e dos demais blocos, sejam de oposição ou da base governista", disse o presidente da sigla, Carlos Siqueira; afirmação vem a reboque das especulações de que Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, poderia ser vice em chapa encabeçada por Lula
Paulo Emílio, Pernambuco 247- Apesar das especulações em torno da participação do PSB nas próximas eleições presidenciais, os socialistas garantem que ainda não estão discutindo nomes para 2018. "No momento estamos traçando o nosso planejamento estratégico para os próximos quatro anos e, de concreto, vamos manter nossa posição tomada em novembro, que é de independência em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff e dos demais blocos, sejam de oposição ou da base governista", disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A afirmação vem a reboque das especulações que Renata Campos, ex-primeira dama e viúva do ex-governador Eduardo Campos poderia ser a vice em uma chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018.
A hipótese de que a ex-primeira dama pernambucana possa vir a ser a vice de Lula em 2018 foi ventilada nesta quinta-feira (12) pelo colunista Cláudio Humberto. Na nota, o jornalista informa que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, estariam fora desta órbita, uma vez que o PSB estaria tentando viabilizar o nome de Renata Campos em uma composição com Lula.
"Dona Renata possui todos os requisitos para ser candidata ao que quiser. Mas esta possibilidade não está cogitada. O PSB está ouvindo os seus membros de maneira a elaborar o seu planejamento estratégico até 2018. Recomendamos ao jornalista que fez esta especulação que aguarde o que vamos fazer para 2018. Pedimos responsabilidade. Ainda é muito cedo para discutir estas questões", observou Siqueira.
As especulações sobre uma recomposição da aliança entre PSB e PT, que romperam nas últimas eleições presidenciais quando os socialistas lançaram o ex-governador Eduardo Campos como candidato à Presidência, ganharam força após um encontro entre o governador e vice-presidente nacional do partido, Paulo Câmara, com o ex-presidente Lula. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A relação com o Lula foi construída por Eduardo. Então é natural que o Paulo Câmara se encontre com ele para discutir assuntos referentes ao Estado, dentre outros. Lula virá ao Estado em março, a convite do governador, e, o diálogo, tanto ele quanto a presidente Dilma, está sempre aberto!, afirmou um interlocutor socialista.
Confira abaixo a nota publicada na coluna Diário do Poder.
NOME NACIONAL
O PSB já não espera que o governador de Pernambuco e o prefeito do Recife sejam herdeiros de Eduardo Campos. Aposta na viúva, Renata, para a sucessão de Dilma, em 2108. O projeto é fazê-la vice de Lula.
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