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      PSB nega ter feito propaganda enganosa na TV

      A inserção nacional do PSB veiculada essa semana tem sido duramente criticada pela utilização de imagens feitas em uma universidade particular do Recife ao tratar da questão do ensino público em Pernambuco; segundo o governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, a utilização de uma instituição de ensino particular foi o caminho encontrado para evitar problemas jurídicos; o governador também nega que o vídeo mostra uma “propaganda enganosa” sobre a situação da educação no Estado; já a oposição tenta nacionalizar a questão alegando que “a propaganda do PSB expôs Pernambuco a um vexame nacional”

      A inserção nacional do PSB veiculada essa semana tem sido duramente criticada pela utilização de imagens feitas em uma universidade particular do Recife ao tratar da questão do ensino público em Pernambuco; segundo o governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, a utilização de uma instituição de ensino particular foi o caminho encontrado para evitar problemas jurídicos; o governador também nega que o vídeo mostra uma “propaganda enganosa” sobre a situação da educação no Estado; já a oposição tenta nacionalizar a questão alegando que “a propaganda do PSB expôs Pernambuco a um vexame nacional” (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      PE247 - A inserção nacional do PSB veiculada essa semana tem sido alvo de críticas pela utilização de imagens feitas em uma universidade particular do Recife ao tratar da questão da educação em Pernambuco. No vídeo, é mostrado o Bloco A da universidade particular Maurício de Nassau, localizada do bairro das Graças. Porém, os alunos que circulam no local estão caracterizados como estudantes do ensino público de Pernambuco, inclusive vestindo a farda padrão da rede pública. Segundo o governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, a utilização de uma instituição de ensino particular foi o caminho encontrado para evitar problemas jurídicos. Campos também nega as críticas de que o vídeo mostra uma “propaganda enganosa” sobre a situação da educação no Estado. Além da inserção partidária ser duramente criticada nas redes sociais, a oposição tenta nacionalizar a questão alegando que “a propaganda do PSB expôs Pernambuco a um vexame nacional”.

      De acordo com o governador, para realizar as filmagens nas escolas públicas seria preciso  elaborar um requerimento e fazer o mesmo tramitar por toda burocracia necessária à sua aprovação. "Tanto que pusemos um avião que não é um avião, é uma cena. E pusemos uma escola como representação, para evitar problema jurídico de dizer que estávamos fazendo propaganda eleitoral em prédio público. Qual o problema que tem nisso?", disse. Campos afirmou, ainda, que o Estado "tem escola mais bonita, melhor que aquela. O importante é o conteúdo do programa, o compromisso com a Educação pública”, afirmou.

      O vídeo, cujo propósito é mostrar o programa Ganhe o Mundo, que possibilita que estudantes da rede pública estadual possam fazer intercâmbio no exterior, foi duramente criticado nas redes sociais nas redes sociais, e também pela oposição ao governo Campos. O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Daniel Coelho (PSDB), observou que o erro da peça de marketing poderá ser levado em conta durante a campanha presidencial do próximo ano. “Ninguém pode pensar que vai ser candidato à presidente da República sem ter seu histórico analisado”, comentou.

      Já a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) afirmou que a inserção publicitária do PSB “expôs Pernambuco a um vexame nacional". "Pernambuco tem um dos níveis mais baixos de educação no País, está em 16º lugar, atrás de Estados como Amazonas, Tocantins, Roraima e Rondônia", disparou a deputada utilizando dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para corroborar a sua afirmação.

      O marqueteiro e responsável pelas inserções, Edson Barbosa, da empresa Link Comunicação, declarou que as cenas utilizadas tiveram um propósito apenas ilustrativo, e não foram colocadas para se passarem por uma escola pública. Sobre o questionamento mais comum nas redes sociais, se nenhuma das mais de mil escolas públicas estaduais poderia ser usada como exemplo, o secretário de Imprensa do Estado, Evaldo Costa, argumentou que o partido não obteve autorização para filmar em uma escola pública, optando assim por gravar a peça partidária em uma universidade particular.

       Assista o vídeo aqui

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