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    PSB reage a ataque do PT contra Fernando Bezerra

    Governador teria se irritado com as declaraesdo secretrio de Comunicao do PT, Andr Vargas, quecriticou o suposto privilgio de verbas a Pernambuco pelo Ministro da Integrao Nacional. Fernando Bezerra Coelho dever prestar esclarecimentos no Congresso, na prxima tera-feira (10),sobre as destinaes de recursos da sua pasta.

    PSB reage a ataque do PT contra Fernando Bezerra (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)
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    Bruna Cavalcanti_PE247 – O clima esquentou de vez em Pernambuco. A cúpula do PSB e, principalmente, o seu líder nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que até então estava tentando amenizar toda essa crise, teriam reagido com irritação às declarações feitas pelo deputado federal e secretário de Comunicação do PT, André Vargas, contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Em declarações feitas à Agência Estado, Vargas, que chegou a declarar que estava se posicionando de forma pessoal, como deputado federal do Paraná, disparou o ‘fogo amigo’ contra o PSB e afirmou que falta “republicanismo” na distribuição de verbas do ministério. Fontes ligados ao palácio do Campo das Princesas não reconhecem a declaração que teria sido dado por alguém do alto escalão socialista e a atribuem a "intrigas".

    “Acho que a Defesa Civil tem que ser tratada como política nacional, não pode ficar subordinada a interesses político-partidários aqui e acolá. Os estados do Sul e do Sudeste têm sido sistematicamente vítimas de enchentes, vendavais, desmoronamentos, mortes e a Defesa Civil tá dentro da Integração Nacional", criticou Vargas.

    Já neste sábado (07), em declarações ao Blog do jornalista Magno Martins, foi à vez de um dos líderes do PSB – que preferiu não se identificar – se pronunciar sobre toda essa crise. No entanto, de acordo com ele, Vargas “deveria ser secretário de comunicação do José Dirceu, e não do PT". A referência clara a Dirceu tem relação direta com as críticas feitas, em 2011, pelo petista. Na época, Dirceu questionou as diversas alianças nacionais patrocinadas por Eduardo Campos; entre elas, a vitoriosa eleição de sua mãe, a deputada federal Ana Arraes (PSB), ao Tribunal de Contas da União (TCU). A irritação de Eduardo e de vários líderes petistas e o possível desgaste entre a aliança do PT com o PSB teria feito, até mesmo, a própria presidente Dilma Rousseff entrar em cena para tentar acalmar o governador pernambucano.

    O Palácio do Campo das princesas não quis se pronunciar oficialmente sobre o assunto, mas fontes garantiram ao PE 247 que não o partido não reconhece a declaração e atribuem a "alguma intriga" para aproveitar o momento. As mesmas fontes também dizem desconhecer qualquer tipo de interferência por parte da presidente Dilma para por panos quentes sobre o assunto.

    Ontem (06), em entrevista ao PE247, o senador do PT, Humberto Costa, negou  a existência de ‘fogo amigo’ no PT e que as críticas feitas a Bezerra Coelho seriam parte de uma tentativa velada de setores do PT e do PMDB para desestabilizar o PSB, presidido nacional pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

     “Não acredito de forma algum que isso seja fogo amigo. Não existe essa lógica porque esse fogo amigo, quando acontece, termina trazendo um prejuízo ainda maior para o próprio governo. Se o PT ou algum outro partido torce para que algum ministro se dê mal, isso desgasta não só o governo como a própria presidente Dilma. Não há razão alguma para isso. Isso é conversa fiada”, enfatizou Humberto.

    Ida ao Congresso

    Para tentar amenizar a enxurrada de denúncias e críticas feitas durante toda a semana – e que ainda continuam em cena neste final de semana – Bezerra Coelho garantiu, ontem (06), que atenderá ao pedido da oposição ao governo da presidente Dilma Roussef e comparecerá ao Congresso, na próxima terça-feira (10).  Na segunda-feira (09), ele deverá se reunir com a presidente Dilma para falar sobre os projetos do Ministério.

    Em entrevista à Agência Estado, o ministro voltou a defender o maior repasse de verbas para o seu Estado natal, Pernambuco, e prometeu que dará todas as explicações necessárias sobre a destinação de recursos da sua pasta, já que não tem “nada a esconder”. "Vou detalhar lá (no Congresso) porque foi aplicado mais em Pernambuco e menos em outro Estado. E vou detalhar porque nós recebemos 1,3 mil projetos. Desses, mais de 700 de macrodrenagem para proteção de morros e reforço de encostas. Não é com a gente, é com o Ministério das Cidades", afirmou.

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