PSL desembarca da base de Rui na Assembleia
Confirmando a tendência que se desenhou depois das eleições de 2016, o PSL formalizou sua saída da base do governador Rui Costa na Assembleia Legislativa; em reunião com o presidente da Casa, deputado Ângelo Coronel (PSD), os parlamentares da bancada do PSL anunciaram a formação um novo bloco independente na ALBA; pouco antes da reunião, o ex-presidente da Assembleia e presidente do PSL na Bahia, Marcelo Nilo, deu um prenúncio do fato; ele desmentiu informação de que a legenda pleiteava mais espaço no governo de Rui Costa, e deixou nas entrelinhas a insatisfação dos parlamentares; "Em dezembro de 2016 nós conversamos com o governador e ele ficou de nos atender (com uma secretaria). Depois ele fez a reforma e não deu nada ao PSL. Então não faz sentido a gente ficar pedindo nada"
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Romulo Faro / Bahia 247 - Confirmando a tendência que se desenhou depois das eleições de 2016, o Partido Social Liberal (PSL) formalizou ontem (6) sua saída da base do governador Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Em reunião com o presidente da Casa, deputado Ângelo Coronel (PSD), os parlamentares da bancada do PSL anunciaram a formação um novo bloco independente na ALBA.
Pouco antes da reunião, o ex-presidente da Assembleia e presidente do PSL na Bahia, deputado Marcelo Nilo, deu um prenúncio do fato. Ele desmentiu informação de que a legenda pleiteava mais espaço no governo de Rui Costa, e deixou nas entrelinhas a insatisfação dos parlamentares.
"Em dezembro de 2016 nós conversamos com o governador e ele ficou de nos atender (com uma secretaria). Depois ele fez a reforma e não deu nada ao PSL. Então não faz sentido a gente ficar pedindo nada. Se ele quiser chamar a gente para conversar, tudo bem. Mas nós não vamos pedir nada", disse Nilo.
No comunicado, os deputados do PSL reiteraram o discurso de Nilo. Segundo eles, a legenda 'sempre atuou de forma coerente com os interesses da base do governo, apoiando os projetos oriundos do Poder Executivo, que beneficiam a população baiana'. Contudo, de acordo com os deputados, 'a legenda não se sente prestigiada pelo governo Rui Costa'.
"Temos uma bancada importante na Assembleia, mas não nos sentimos representados no Governo. Os cargos ocupados hoje por indicação, não são representativos da bancada estadual do PSL", disse o líder da sigla na Assembleia, deputado Alan Castro.
Apesar do discurso afinado com os correligionários, Marcelo Nilo foi o único dos sete deputados que não assinou o documento nem participou da reunião. O documento foi assinado e entregue a Ângelo Coronel pelos deputados Alan Castro, Euclides Fernandes, Jurandy Oliveira, Manassés, Nelson Leal e Reinaldo Braga.
Nilo reitera permanência no PSL
Diante do claro desgaste com os correligionários, Marcelo Nilo garante à Tribuna que "não existe possibilidade" de ele deixar o PSL, e reitera também sua permanência na presidência da legenda na Bahia. "Eu continuo presidente do PSL na Bahia. Não vou sair do partido", diz o parlamentar.
A presidência do PSL nos estados se dá por meio de comissão provisória, e os presidentes são escolhidos pela executiva nacional da legenda. "Fui escolhido para presidir o PSL na Bahia por dois anos. Para me tirar, a executiva nacional que tem que escolher um novo presidente", explicou Marcelo Nilo.
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