PT decide destino de correligionários infiéis
O PT pernambucano decidirá nesta segunda-feira (17) o futuro de mais de 100 lideranças consideradas "infiéis" por não terem seguido a orientação partidária e terem apoiado candidatos da oposição nas últimas eleições. As punições vão desde advertências até a expulsão, sendo que pelo menos 80 deverão receber este indicativo; caso se confirme, a expulsão em massa será um marco no PT, que não tem tradição neste tipo de processo; em 34 anos de fundação, o PT estadual só registra dois casos de expulsão
Pernambuco 247 - O PT pernambucano decidirá nesta segunda-feira (17) o futuro de mais de 100 lideranças consideradas "infiéis" por não terem seguido a orientação partidária e terem apoiado candidatos da oposição nas últimas eleições. As punições vão desde advertências até a expulsão, sendo que pelo menos 80 deverão receber este indicativo. Caso se confirme, a expulsão em massa será um marco no PT, que não tem tradição neste tipo de processo. Em 34 anos de fundação, o PT estadual só registra dois casos de expulsão.
Apesar do grande número de membros passivos de expulsão, estatuto do PT, contudo, não prevê a expulsão em massa de seus filiados. Os casos devem ser analisados individualmente. Este levantamento já teria sido realizado por membros da Executiva estadual e teria sido iniciado ainda na época das eleições.
Os incluídos na lista terão dez dias para apresentar a sua defesa junto ao partido. Alguns casos, porém estão sendo tratados de forma antecipada, com o pedido para que se desfiliem antes da abertura do processo de expulsão. Dentre os incluídos na lista de punição estão prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças regionais e até um membro da Executiva Nacional, Gilson Guimarães, que apoiou a candidatura do governador eleito Paulo Câmara (PSB).
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