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    PT: João provoca "imensa frustração popular"

    O Diretório do PT de Aracaju publicou nesta quinta (19) um documento com uma análise de conjuntura sobre os dois primeiros anos da gestão do prefeito João Alves Filho (DEM); para os petistas, o atual governo municipal "se caracteriza essencialmente pela privatização ou sucateamento de serviços públicos essenciais e pelo aumento do valor pago pela população, por meio de taxas e impostos; pela ausência de diálogo nas decisões tomadas; e pela criminalização de mobilizações populares"; o texto ainda diz que a gestão do líder do DEM "é marcada por um agudo descontentamento da população aracajuana, afinal a sua gestão está muito distante do que foi prometido na campanha eleitoral"

    O Diretório do PT de Aracaju publicou nesta quinta (19) um documento com uma análise de conjuntura sobre os dois primeiros anos da gestão do prefeito João Alves Filho (DEM); para os petistas, o atual governo municipal "se caracteriza essencialmente pela privatização ou sucateamento de serviços públicos essenciais e pelo aumento do valor pago pela população, por meio de taxas e impostos; pela ausência de diálogo nas decisões tomadas; e pela criminalização de mobilizações populares"; o texto ainda diz que a gestão do líder do DEM "é marcada por um agudo descontentamento da população aracajuana, afinal a sua gestão está muito distante do que foi prometido na campanha eleitoral" (Foto: Valter Lima)

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    Sergipe 247 - O Diretório do PT de Aracaju publicou nesta quinta-feira (19) um documento com uma análise de conjuntura sobre os dois primeiros anos da gestão do prefeito João Alves Filho (DEM). Para os petistas, o atual governo municipal "se caracteriza essencialmente pela privatização ou sucateamento de serviços públicos essenciais e pelo aumento do valor pago pela população, por meio de taxas e impostos; pela ausência de diálogo nas decisões tomadas; e pela criminalização de mobilizações populares".

    O texto ainda diz que a gestão do líder do DEM "é marcada por um agudo descontentamento da população aracajuana, afinal a sua gestão está muito distante do que foi prometido na campanha eleitoral". "O slogan “João é a solução” parece ter sido abandonado logo após o resultado que confirmou a sua vitória para o Executivo Municipal, afinal todos os problemas que Aracaju já vivia foram aprofundados e novos problemas apareceram", afirma.

    Por isso, o Diretório do PT afirma que cabe ao partido protagonizar a oposição ao governo João Alves Filho. "Esse protagonismo deve se dar a partir da articulação de um fórum unitário de lutas, que envolva setores do sindicalismo (tanto do funcionalismo público quanto da iniciativa privada), movimentos sociais, coletivos e entidades de estudantes e de juventude, além de partidos de esquerda e progressistas. Esse Fórum deve ter a capacidade de não apenas reagir às políticas definidas pelo Prefeito, mas, acima de tudo, discutir e propor um modelo alternativo de desenvolvimento para a cidade", informa. O texto é assinado pela Executiva Municipal do partido, mas não cita nomes.

    Abaixo a análise conjuntural na íntegra:

    Os dois primeiros anos da gestão João Alves Filho na Prefeitura Municipal de Aracaju evidenciam que está em curso um projeto neoliberal perigoso para o presente e o futuro de Aracaju. Um projeto que se caracteriza essencialmente pela privatização ou sucateamento de serviços públicos essenciais e pelo aumento do valor pago pela população, por meio de taxas e impostos; pela ausência de diálogo nas decisões tomadas; e pela criminalização de mobilizações populares.

    No que diz respeito aos serviços públicos, podemos citar, por exemplo, o projeto que permitiu a atuação das Organizações Sociais na saúde e em outras áreas de atuação do Estado ou ainda a taxa de iluminação pública e o reajuste progressivo do IPTU.

    Sobre a ausência de diálogo como parte do modo João Alves de governar, basta verificarmos a quantidade de projetos importantes enviados e aprovados na Câmara de Vereadores sem o tempo para conhecimento aprofundado das medidas pelos próprios parlamentares e sem o debate necessário. Apenas para ficar em exemplos recentes, foi assim com o projeto da Lei Orçamentária Anual de 2015 e com o projeto que reajustou o valor da tarifa de ônibus de R$ 2,35 para R$ 2,70.

    E a respeito da criminalização das mobilizações populares, basta analisarmos a atuação da Guarda Municipal de Aracaju que, desde 2013, vem reprimindo com violência e truculência, especialmente os atos contra o aumento na passagem do transporte público.

    Para agravar a situação, o governo João Alves é marcada por um agudo descontentamento da população aracajuana, afinal a sua gestão está muito distante do que foi prometido na campanha eleitoral. O slogan “João é a solução” parece ter sido abandonado logo após o resultado que confirmou a sua vitória para o Executivo Municipal, afinal todos os problemas que Aracaju já vivia foram aprofundados e novos problemas apareceram.

    Ou seja, além de ser historicamente oposta ao que defende o Partido dos Trabalhadores, a gestão João Alves tem causado uma imensa frustração popular, visto que na campanha prometeu-se muito, mas agora quase nada é feito.

    Por isso, cabe ao PT exercer papel protagonista na oposição à gestão de João Alves Filho.

    Esse protagonismo deve se dar a partir da articulação de um fórum unitário de lutas, que envolva setores do sindicalismo (tanto do funcionalismo público quanto da iniciativa privada), movimentos sociais, coletivos e entidades de estudantes e de juventude, além de partidos de esquerda e progressistas. Esse Fórum deve ter a capacidade de não apenas reagir às políticas definidas pelo Prefeito, mas, acima de tudo, discutir e propor um modelo alternativo de desenvolvimento para a cidade.

    Executiva Municipal do PT de Aracaju.

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