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    PT sai em defesa da liberação de emendas

    As críticas que a presidente Dilma Rousseff (PT) vem sofrendo em função do anúncio da liberação de R$ 6 bilhões em emendas parlamentares como forma de ganhar o apoio do Congresso foram rechaçadas pela direção do PT em Pernambuco;  o senador Humberto Costa disse que o fortalecimento da base de sustentação “está sendo construído pelo diálogo, pelo debate político, pela construção de ideias”; já o deputado federal Pedro Eugênio, afirmou que as críticas feitas pelo deputado federal Sérgio Guerra - que qualificou a situação como um "mensalão disfarçado" - fazem parte de um "comentário eleitoral"

    PT sai em defesa da liberação de emendas

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    PE247- As críticas que a presidente Dilma Rousseff (PT) vem sofrendo em função do anúncio da liberação de R$ 6 bilhões em emendas parlamentares até o mês de outubro como forma de ganhar o apoio do Congresso foram rechaçadas pela direção do PT em Pernambuco. O senador Humberto Costa negou a existência da prática e disse que o fortalecimento da base de sustentação do Governo Dilma “está sendo construída pelo diálogo, pelo debate político, pela construção de ideias”. Já o deputado federal e presidente estadual da legenda, Pedro Eugênio, reagiu mais duramente ao comentário feito pelo presidente estadual do PSDB em Pernambuco, deputado federal Sério Guerra, que afirmou que a liberação das emendas justamente em um momento de crise para o governo equivale a um “mensalão disfarçado”. O deputado Sérgio Guerra está fazendo comentário eleitoral, dentro do contexto do embate político de procurar defeito no Governo. E tem dificuldade de encontrar isso”, afirmou o parlamentar.

    De acordo com Humberto Costa, a liberação de emendas é definida constitucionalmente e que o Orçamento Geral da União (OGU), elaborado pelo próprio Congresso, já previa as emendas nos gastos computados. “Estão esperando o melhor momento diante da situação do Orçamento, da situação fiscal pra dar encaminhamento. E tem mais. Quando há sentimento, digamos, contra o governo, não é a emenda que vai garantir que essa posição mude. Então, não vejo nenhuma vinculação com isso”, avaliou o senador em entrevista à Rádio Folha FM.

    Já o deputado Pedro Eugênio observou que as emendas seguem uma programação financeira e que, se o governo não providenciasse a liberação das emendas, seria acusado de retaliar o Congresso. “E, no caso do governo colocando, ele está dizendo que está constrangendo”, reclamou. Ainda no ataque, o petista acrescentou que o tucano Sérgio Guerra “está fazendo jogo de palavras e o argumento é muito precário. Não tem substância”.

     

     

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