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    Quadrilha do combustível é presa no Sul de Minas

    Operação conjunta das polícias civil e militar, Ministério Público, ANP e Procon levou à desarticulação de esquema de sonegação fiscal e alterações de combustível no estado. Prejuízo supera R$ 10 mi

    Quadrilha do combustível é presa no Sul de Minas (Foto: Edição/247)
    Heberth Xavier avatar
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    Minas 247 – A operação Darkside, das Polícias Civil e militar, Ministério Público, Agência Nacional do Petróleo, Procon e Secretária de Estado da Fazenda prendeu integrantes de uma organização criminosa que atuava no setor de combustíveis em Minas Gerais. Segundo a investigação, bombas de combustível eram adulterados para não registrar o volume total vendido, o que provocou um rombo superior a R$ 10 milhões aos cofres públicos.

    Confira a matéria do jornalista Milson Veloso, do jornal Hoje em Dia

    Uma quadrilha que praticava fraudes fiscais e adulterava combustíveis foi desarticulada nesta terça-feira (24) durante uma operação no Sul de Minas. O grupo teria causado um prejuízo de pelo menos R$ 10 milhões aos cofres públicos com o esquema.

    A Operação Darkside, como foi denominada, cumpre 10 mandados de prisão de 10 de busca e apreensão contra os suspeitos de irregularidades na compra, estocagem e revenda de combustíveis em postos nas cidades de Campo Belo, Lavras, Cana Verde e Candeias.

    Uma distribuidora, que também estaria envolvida com a organização criminosa, atuava mesmo tendo a autorização para funcionar cassada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

    A ação é realizada por meio de uma parceria do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com a Secretária de Estado de Fazenda (SEF), polícias Civil e Militar, ANP e Procon.

    Investigações

    Segundo informações do MPMG, as investigações apontam que as bombas de combustíveis eram manipuladas para não registrar o volume total do produto vendido.

    Ainda de acordo com o Ministério Público, os combustíveis eram retirados diretamente nas usinas pela transportadora dos suspeitos, usando distribuidoras conhecidas como "barrigas de aluguel" para ajudar nas fraudes.

    Durante a compra, era informado que o material seria destinado a receptores em outros Estados. Contudo, ele seguia para os postos da própria rede varejista investigada.

    Com o esquema, a quadrilha conseguia revender o produto sem pagar impostos. Também é investigada a adulteração do combustível, além do armazenamento de forma irregular em tanques clandestinos.

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