Quadro Geral mantém greve

Tocantins 247 - Servidores públicos estaduais do quadro geral decidiram nessa terça-feira, 16, manter o movimento grevista que cobra o pagamento da data-base no índice de 8,3407% em parcela única e imediata.

Dos 648 votantes em Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Taguatinga, 645 decidiram rejeitar a proposta do governo do Estado para pagamento da revisão em duas parcelas, sendo uma imediata, a outra a partir de novembro e a diferença gerada nesse período em 24 parcelas a partir de fevereiro do próximo ano.

Para o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), nas maiores cidades do Estado a adesão ao movimento grevista passa de 90%. O atendimento de alguns serviços ficou prejudicado, como no Detran das regiões central e Taquaralto, em Palmas. A emissão de guias e fiscalizações do Naturatins também foram afetadas pelo movimento. No interior, houve paralisação parcial dos serviços do É Pra Já em Araguaína e Gurupi, entre outros atendimentos ao cidadão, segundo balanço do governo.

Na assembleia realizada na Capital, em frente à sede da Secretaria Estadual da Administração (Secad), a participação dos servidores foi marcada por críticas ao governo. "Os servidores estão indignados", disse o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro. Além do pagamento em parcela única, os sindicatos querem que as progressões sejam pagas em 2015. Já o governo propõe discutir as progressões em 2016.

Em nota, o governo do Estado informa "que se mantém aberto a apresentação de nova proposta com referência ao pagamento da data-base, contanto que esta respeite as limitações anteriormente expostas em diversas reuniões com sindicalistas". O governo também reiterou que o projeto de lei com previsão de data-base em duas parcelas "visa tão somente atender ao direito do servidor à data-base dentro da atual conjuntura financeira do Estado."

Nova assembleia
Uma nova assembleia dos servidores do quadro geral está prevista para a tarde de hoje, às 16 horas, em frente à sede da Secad, em Palmas. Para o sindicato, o governo está adotando uma postura radical. (Com informações do Jornal do Tocantins)