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Quanto mais viaja, mais votos Doria perde

O prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, caiu numa armadilha; no afã de trair seu padrinho Geraldo Alckmin para se viabilizar candidato pelo PSDB, ele abandonou a cidade de São Paulo, cuja administração assumiu há menos de um ano, e partiu em viagens inúteis pelo Brasil; o problema é que, quanto mais ele se torna conhecido, maior é a sua rejeição e menor a sua aprovação; isso significa que, quando era desconhecido e se vendia como "novo" e "gestor", Doria fazia mais sucesso do que agora, quando sua verdadeira face – a de um aventureiro de ambição desmedida – se torna mais conhecida

O prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, caiu numa armadilha; no afã de trair seu padrinho Geraldo Alckmin para se viabilizar candidato pelo PSDB, ele abandonou a cidade de São Paulo, cuja administração assumiu há menos de um ano, e partiu em viagens inúteis pelo Brasil; o problema é que, quanto mais ele se torna conhecido, maior é a sua rejeição e menor a sua aprovação; isso significa que, quando era desconhecido e se vendia como "novo" e "gestor", Doria fazia mais sucesso do que agora, quando sua verdadeira face – a de um aventureiro de ambição desmedida – se torna mais conhecida (Foto: Leonardo Attuch)

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SP 247 – Em sua mais recente viagem, o prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, do PSDB, estava em Franca (SP), a 400 quilômetros da capital paulista. Doria foi falar a empresários e encerrou seu discurso com o tema da vitória, de Ayrton Senna.

Recentemente, Doria já levou ovada em Salvador (BA), foi alvo de protestos em Vila Velha (ES), foi receber um título de cidadão em Campina Grande (PB) e visitou Palmas (TO), para tentar obter apoios tucanos na sua desabalada carreira para trair seu padrinho Geraldo Alckmin e tentar se tornar o candidato do PSDB, em 2018.

Para a cidade de São Paulo, que Doria assumiu há menos de um ano, essas viagens são absolutamente inúteis. Visam apenas à sua promoção pessoal, numa desastrada campanha presidencial antecipada, que já vem sendo questionada pelo Ministério Público.

Fiel apenas às suas ambições desmedidas e à sua vaidade, Doria já disse que pode administrar São Paulo pelo celular e disse que irá continuar viajando – seja no seu avião particular ou de amigos com interesses na prefeitura.

Preso em sua própria armadilha

O problema é que sua estratégia se transformou numa armadilha. Quanto mais ele se torna conhecido, maior é a sua rejeição e menor a sua aprovação, segundo aponta a pesquisa Ipsos.

"O relatório mostra que Doria não vem colhendo popularidade. Em março, quando o nome do prefeito começou a ser citado publicamente como possível candidato à Presidência, sua taxa de desaprovação era de 45%. Nos seis meses em que intensificou as articulações e o ritmo de viagens pelo país, ele só viu sua taxa de desaprovação crescer. Na pesquisa mais recente, as avaliações negativas atingiram 58%", aponta ainda o jornalista Ricardo Mendonça, em reportagem publicada no Valor. "Os números sugerem que, além de irritar tucanos alinhados a Alckmin, a intensa movimentação do Doria nos últimos meses só lhe rendeu rejeição. O prefeito de São Paulo tinha 16% de aprovação nacional em março. Hoje, continua com os mesmos 16%, embora seja mais conhecido em todo o país (a taxa de desconhecimento caiu de 39% para 26%)."

Isso significa que, quando era desconhecido e se vendia como "novo" e "gestor", Doria fazia mais sucesso do que agora, quando sua verdadeira face – a de um aventureiro de ambição desmedida – se torna mais conhecida.

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