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Queda do helicóptero será investigada pelo MP

Ministério Público de Goiás abriu inquérito para apurar os motivos da queda da aeronave da PM em Doverlândia; oito pessoas morreram no acidente, inclusive o réu confesso do massacre em uma fazenda na região; duas aeronaves da PM e dos bombeiros estão proibidas de voar

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Goiás 247 – A queda do helicóptero da Polícia Militar na cidade de Doverlândia durante a reconstituição de um crime será investigada pelo Ministério Público. Confira os detalhes na matéria do portal G1:

O Ministério Público de Goiás irá abrir um inquérito civil para investigar a queda do helicóptero da Policia Civil que matou sete policiais e o principal suspeito de degolar sete pessoas em uma fazenda na cidade de Doverlândia. A aeronave caiu próximo ao município de Piranhas no último dia 8.

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A empresa Fênix, responsável pela manutenção dos helicópteros da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), teve as atividades suspensas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no dia 2 de maio por falta de documentos, ferramentas e até mecânicos capacitados para realizar o serviço. Mas depois disso a aeronave foi levada para realizar a manutenção um dia antes do acidente. Segundo fontes na SSP-GO, a manutenção estava agendada antes da interdição, mas não chegou a ser feita. A aeronave teria sido retirada para a viagem que terminou na fazenda em Piranhas.

O representante da empresa se defendeu das acusações feitas pela agência: "A gente tem consciência de tudo que a gente fez, somos profissionais na área e vai ser tudo esclarecido com o passar do tempo".

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Segundo a SSP está praticamente descartado que uma falha do piloto tenha provocado a queda. Pelo tamanho da área onde foram encontrados os destroços, o helicóptero teria se desmanchado no ar, o que indica que pode ter havido falha na revisão ou fabricação ou ainda pode ser um caso de fadiga de materiais.

"Eu espero uma orientação do fabricante de como proceder agora que nós tivemos uma aeronave acidentada com o desprendimento de uma parte do rotor principal em voo", indaga o secretário João Furtado.

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Para o comandante do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, Ricardo Mendes, encontrar a peça que se desprendeu pode ser o inicio para se chegar a uma conclusão: "Encontrar uma pá do rotor principal a 200 metros em linha reta do ponto de impacto da aeronave já é um caminho a ser trilhado".

Na segunda-feira (14) devem ser retomados os trabalhos para apurar motivação, autoria e circunstâncias da morte de sete pessoas na fazenda Nossa Senhora Aparecida.

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Suspensão

Após o acidente com o helicóptero da Polícia Civil de Goiás, outras duas aeronaves, uma do Corpo de Bombeiros e outra da Polícia Militar, estão proibidas de voar. A medida se deve ao impedimento da empresa Fênix, onde teria sido feita a manutenção do Koala AW119 antes do acidente aéreo.

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Segundo o comandante de Operações Especiais da Polícia Militar (COE), tenente-coronel Wellington Urzêda, a cada 50 horas de voo, as aeronaves precisam passar por uma revisão. Do mesmo modelo e série do helicóptero que caiu, os Koalas da PM e Bombeiros completaram, respectivamente, 350 e 300 horas de voo, de acordo com o comandante.

A Fênix divulgou uma nota, onde diz que todos estão de luto pela tragédia. Também afirma que faz manutenção de helicópteros há quatro anos e atende cliente de todo o país. Segundo o comunicado, desde o acidente a empresa coopera com a investigação do Centro Nacional de Investigação de Acidentes (Cenipa). Afirma ainda que "a investigação vai demonstrar a lisura da empresa".

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A Anac informou que não tinha conhecimento do descumprimento da ordem de suspensão dos trabalhos por parte da Fênix. Segundo a agência, a fiscalização é feita por meio de um cronograma, e a vez da empresa ainda não tinha chegado.

Causas do acidente

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recolheu peças e documentos do helicóptero que caiu em uma fazenda próxima ao município de Piranhas, a 325 km de Goiânia, para dar início ao processo de investigação das possíveis causas que provocaram a queda da aeronave. Segundo o delegado-adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DEIH), Alexandre Lourenço, a revisão prevista para as 300 horas de voo foi feita no fim de semana, documentada e entregue ao Cenipa.

O relatório final do Centro de Investigações não tem prazo para ser divulgado.

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