Rabelo: ‘uma das pautas da esquerda deve ser a defesa dos direitos de Lula’
"A mobilização das massas populares é prioridade para o exercício da soberania com a realização de eleições diretas, já que o golpe ainda não foi consumado", afirmou o presidente da Fundação Maurício Grabois e membro do Comitê Central do PCdoB, Renato Rabelo, no evento 'O Brasil tem Saída: Caminhos para superação da crise brasileira', na UFMG; Rabelo entende que a prisão do ex-presidente Lula é a tentativa de consumação do golpe e, como consequência, a ruptura da ordem democrática e o desmantelamento das conquistas sociais; "Daí o porquê de uma das bandeiras democráticas de nossa pauta (da esquerda) ser a defesa dos direitos políticos de Lula"
Minas 247 - "A mobilização das massas populares é outra prioridade para o exercício da soberania com a realização de eleições diretas, já que o golpe ainda não foi consumado", afirmou o presidente da Fundação Maurício Grabois e membro do Comitê Central do PCdoB, Renato Rabelo, nessa segunda-feira (6), no evento 'O Brasil tem Saída: Caminhos para superação da crise brasileira', seguida de debates, no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Praça da Estação, na área central de Belo Horizonte. Segundo Rabelo, atualmente a esquerda é minoria," mas tem espaço no parlamento e, além disso, todas as brechas existentes têm de ser exploradas com o propósito da constituição desta frente ampla".
Rabelo entende que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a forma pretendida de consumação do golpe de direita e, como consequência, a ruptura da ordem democrática e o desmantelamento de todas as conquistas populares. "Daí o porquê de uma das bandeiras democráticas de nossa pauta ser a defesa dos direitos políticos de Lula", afirmou.
O dirigente defende a constituição de uma frente democrática, reunindo todas as forças possíveis para a resistência e enfrentamento da atual situação política, econômica e social do Brasil. "A visão de desesperança que já toma conta de parcela considerável da população; a espoliação que é econômica judicial e tecnológica, e as perdas de direitos e conquistas sociais são a motivação desta reação", acrescentou.
Para Rabelo, a esquerda deve ter um novo projeto nacional de desenvolvimento autônomo sob a condução de um Estado estratégico. "E esta proposta do PCdoB continua atual", disse.
O dirigente fez uma ampla abordagem conjuntural não só local mas regional e mundial. De acordo com ele, esta crise e o golpe começaram a ser construídos e implementados a partir de 2012, quando a China passou a ser o primeiro parceiro comercial do Brasil, superando os Estados Unidos.
Entre os presentes, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), o ouvidor-geral do Estado, Wadson Ribeiro, o deputado estadual Geraldo Pimenta, o presidente municipal do PCdoB, Zito Vieira, a presidente do Sinprominas, Valéria Morato, e o presidente da seção mineira da Fundação Maurício Grabois, Edson de Paulo, entre outros dirigentes, representantes classistas, militantes e convidados.
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