Racismo: Rapper negro é barrado em evento da própria marca no SPFW
O rapper Fióti, que comanda junto com seu irmão Emicida a marca Lab Fantasma, relatou: “Ser preto é ser barrado pelo segurança do evento até mesmo quando é da sua marca e com pulseira”; o rapper foi barrado por um dos seguranças da São Paulo Fashion Week na noite desta terça (29)
Revista Fórum - O rapper Evandro Fióti, dono da marca Lab Fantasma, junto com seu irmão Emicida, relatou pelo Facebook, na noite desta terça-feira (29), um episódio de discriminação que teria sofrido na São Paulo Fashion Week, evento em que sua marca é um dos maiores destaques.
“Ser preto é ser barrado pelo segurança do evento até mesmo quando é da sua marca e com pulseira” , escreveu, poucas horas após o desfile de sua marca, que foi um dos principais e mais aguardados da semana.
O caso chama atenção principalmente pelo fato de a Lab Fantasma ser uma das marcas mais inclusivas do evento e a que mais mantém e pratica a questão da diversidade e contra o preconceito. Na passarela, umuitos modelos negros e considerados “fora dos padrões” da moda, como Mc Carol e a rapper Drik Barbosa, que abriu o desfile. Historicamente a marca ainda se baseia, principalmente, na cultura africana.
Pouco antes do desfile da Lab Fantasma, outro episódio constrangeu os presentes. Caito Maia, dono da Chilli Beans e patrocinador do evento, fez um discurso sobre sua carreira e utilizou a seguinte frase:“Eu tenho um passado negro”.
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