Rebelião em Franco da Rocha foi pontual, diz Alckmin
Governador negou que a rebelião e a fuga de 55 detentos do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, na região metropolitana, tenha ligação da ocorrência com as brigas entre facções em unidades prisionais de Roraima e Rondônia nesta semana, que deixaram 18 mortos; "Tudo indica que presos tomaram conhecimento que cinco líderes seriam transferidos e aí causaram a rebelião", disse Alckmin, durante apresentação dos resultados do sistema Detecta, software da Secretaria de Segurança Pública
SP 247 - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 18, que a rebelião e a fuga de 55 detentos do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, na região metropolitana, no fim da tarde da segunda-feira, 17, foi uma "questão pontual, local".
Ele negou ligação da ocorrência com as brigas entre facções em unidades prisionais de Roraima e Rondônia nesta semana, que deixaram 18 mortos. "Não há certamente nenhuma relação com o que ocorreu nos presídios do Norte e Nordeste. Foi uma questão pontual, local (em Franco da Rocha), que está sendo investigada, mas tudo indica que presos tomaram conhecimento que cinco líderes seriam transferidos e aí causaram a rebelião", disse Alckmin, durante apresentação dos resultados do sistema Detecta, software da Secretaria de Segurança Pública.
Até o início da tarde desta terça, a SAP já havia relatado a recaptura de 50 dos 55 foragidos. "Eles praticamente nem conseguiram deixar a região. E a maioria é de pessoas com dificuldades, são pessoas doentes", comentou. Alckmin confirmou a versão apresentada pelo secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, afirmando que líderes na unidade estariam extorquindo dinheiro de familiares de outros presos.
A rebelião em Franco da Rocha foi a segunda fuga em massa no Estado no último mês. Em 29 de setembro, 470 presos do regime semiaberto haviam fugido do Centro de Progressão Penitenciária de Jardinópolis, no interior do Estado. Nos dois dias seguintes, a Polícia Militar conseguiu recapturar 338, que regrediram para o regime fechado e serão alvos de sindicância. A unidade tinha 1.861 presos - a capacidade é de 1.080 presidiários.
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