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      ​ Redução do IPI estimula o varejo da RMR

      De acordo com pesquisa feita pela Fecomércio-PE, produtos que tiveram redução na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI ) foram os responsáveis pelo bom desempenho do varejo na Região Metropolitana do Recife; Em julho, o aumento nas vendas sobre o mês anterior foi de 1,55%

      ​ Redução do IPI estimula o varejo da RMR (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)
      Luiz Natanael avatar
      Conteúdo postado por:
      Raphael Coutinho _PE247

      – O varejo na Região Metropolitana do Recife apresentou, no mês de julho, um aumento de 1,55% nas vendas em relação ao mês anterior, segundo um levantamento feito pelo departamento de pesquisa da Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE). No entanto, o segmento de veículos não teve o mesmo desempenho. Se incluído na análise, o índice cai para 1,35%. Em relação ao mesmo mês em 2011, o faturamento diminuiu 9%, mesmo com os incentivos de redução do IPI.

      Apesar do crescimento tímido, o varejo da RMR acumula um bom resultado este ano para a Fecomércio-PE. Do início de 2012 até julho, as vendas cresceram 1,81%. Quando considerados os números de concessionários, este percentual sobe para 6,5%. “As maiores variações acumuladas no ano são as de lojas de utilidades domésticas que concentram os eletroeletrônicos e materiais de construção, acima de 9%, fortemente influenciadas pela política de incentivos tributários do governo federal, com vistas a fomentar a demanda nesses ramos”, avaliou o consultor da Fecomércio, Luiz Kehrle.

      Os estímulos dados para a chamada linha branca foi o destaque do mês de julho segundo a pesquisa da Federação. Neste período, houve um incremento de quase 15% das vendas de utilidades domésticas. Somente no segmento de Bens Duráveis de Consumo, houve um crescimento de mais de 6,5%.

      Para o restante do ano, a expectativa da Fecomércio-PE é que ocorra um aceleramento na economia e a retomada das vendas. “Espera-se que já a partir do terceiro trimestre a renda nacional recupere a dinâmica aceleracionista, ainda que tênue, sem repercussão significativa sobre os preços, que devem fechar o ano com alta no entorno de 5,2%, bem abaixo da banda superior da meta inflacionária”, ressaltou o também consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes.

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