Refinaria pernambucana teria custado 16% a mais
Implantação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, custou 16% acima do que deveria ter sido efetivamente gasto em sua construção; segundo matéria veiculada pelo Jornal Nacional, desvios na refinaria teriam sido até cinco vezes maiores do que os verificados em outros contratos investigados pela Operação Lava Jato, que apura desvios e corrupção em contratos da Petrobras
Pernambuco 247 - A implantação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, custou 16% acima do que deveria ter sido efetivamente gasto em sua construção. Os desvios na refinaria teriam sido até cinco vezes maiores do que os verificados em outros contratos investigados pela Operação Lava Jato, que apura desvios e corrupção em contratos da Petrobras.
De acordo com reportagem exibida pelo Jornal Nacional na noite desta terça-feira (7), somente um dos laudos do processo aponta que apenas na construção, montagem, fornecimento de suprimentos e aditivos da unidade de coqueamento retardado, o sobrepreço pago ao consórcio responsável pela obra, encabeçado pela construtora Camargo Corrêa, teria chegado a R$ 648 milhões. Ainda segundo a matéria, em alguns casos o lucro das empresas envolvidas chegava a 1.600%.
Segundo o portal G1, a construtora teria repassado R$ 26 milhões para 30 empresas suspeitas de lavagem de dinheiro, incluindo a consultoria Costa Global, do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, e JD Consultoria, pertencente ao ex-ministro José Dirceu.
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