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Relator pede quebra de sigilo de Cairo de Freitas

CPI da Assembleia analisa convocação do ex-chefe de Gabinete do prefeito de Goiânia, que se reuniu com Cachoeira para tratar de assunto relacionado às obras do Mutirama; presidente da comissão denuncia que correspondências com quebras de sigilos telefônico da Nextel e da Claro foram violadas; Sodino Viera tem convocação aprovada e sigilos quebrados

Relator pede quebra de sigilo de Cairo de Freitas (Foto: Divulgação)
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Goiás247_ A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia que investiga possível ligação de autoridades goianas com a contravenção e ainda a atuação das empresas Delta e Gerplan no Estado realizou sua 14ª reunião nesta terça-feira no Auditório Solon Amaral. Ao abrir os trabalhos, o presidente Helio de Sousa (DEM) informou que até o momento não há comunicado oficial sobre qualquer decisão judicial que impediria a CPI de investigar contratos das Prefeituras de Aparecida de Goiânia e de Catalão com a empresa Delta Construções. “Não há até o momento nada que resguarda esta situação. Portanto, vamos continuar com nosso trabalho.”

O deputado Talles Barreto (PTB), que é o relator da CPI, apresentou novos requerimentos na sessão. Entre eles, Talles pediu a quebra de sigilo telefônico do ex-chefe de gabinete do prefeito de Goiânia Paulo Garcia (PT), Cairo de Freitas. Médico assim como Paulo Garcia, Cairo pediu demissão do cargo no dia 29 de março deste ano após vereadores da oposição revelarem que ele teve  um encontro com o empresário Carlos Cachoeira.

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Os vereadores Santana Gomes (PSD), Maurício Beraldo (PSDB) e Geovani Antônio (PSDB) e Elias Vaz (PSol) relataram o episódio em uma entrevista coletiva no dia 27 de março na qual negaram a informação de que seriam integrantes da suposta “bancada do Cachoeira” na Câmara Municipal. A reunião aconteceu na casa do vereador Santana Gomes, no fim de agosto de 2011 e, segundo ele, o enviado do Paço Municipal queria uma relação mais amistosa com a oposição.

Santana Gomes também revelou que Cairo de Freitas queria estabelecer uma relação amistosa com a oposição. Pois, naquela época a prefeitura era bombardeada de críticas por conta da paralisação das obras no Parque Mutirama. A reforma chegou a ficar paralisada por 43 dias após denúncias de irregularidades na compra de brinquedos, feitas por Elias Vaz. Os vereadores afirmaram que Cairo de Freitas chegou à casa de Gomes acompanhado de Wladmir Garcêz (que era um dos principais aliados de Cachoeira) e o próprio Cachoeira.

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Documentos violados

Hélio de Sousa fez também nesta sessão a leitura de memorando que comunica que foram violadas correspondências enviadas pelas empresas Nextel e Claro à CPI. O presidente informou que será feita uma investigação para se descobrir os responsáveis e que serão solicitadas novas cópias dos documentos. Ele observou que a violação pode não ter sido de má fé, uma vez que os documentos não foram encaminhados especificamente à CPI, e sim à Assembleia. De qualquer forma, assegurou que o fato será investigado e tomadas as providências cabíveis.

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Os deputados também aprovaram a intimação e a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico do coordenador geral da campanha de Iris Rezende ao Governo de Goiás em 2010, Sodino Vieira de Carvalho. Coordenador-geral da campanha de Iris Rezende (PMDB) ao governo de Goiás em 2010, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Sodino Vieira teria sido um dos beneficiários com depósitos que somam R$ 2 milhões provenientes da organização do contraventor Carlinhos Cachoeira. A informação divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo é baseada em relatório da Polícia Federal. Sodino é braço direito de Iris e seu fiel doador de campanhas. Em 2010, contribuiu com quase R$ 38,6 mil para o peemedebista. Em 2004, foram R$ 31 mil, diz a reportagem.

Segundo a PF, as remessas integram um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas operado por Gleyb Ferreira da Cruz, assessor de Cachoeira. Por esse esquema, interessados em transferir recursos para o Brasil fariam depósitos bancários para a organização no exterior. No País, aliados do contraventor repassavam os valores aos destinatários, usando contas em nome de empresas e pessoas da quadrilha.

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Mais convocados

Também foi votado e aprovado requerimento solicitando ao juiz federal Alderico Rocha Santos, cópia dos depoimentos prestados na audiência de instrução e julgamento referente à Operação Monte Carlo, realizada na sede da Justiça Federal em Goiânia, nos dias 24 e 25 de julho deste ano.

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Os deputados aprovaram ainda requerimento solicitando ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópia dos contratos formalizados entre a empresa Delta Centro-Oeste e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).Talles Barreto (PTB) solicitou ao Banco Central a quebra do sigilo bancário da Delta em relação às transações realizadas pela empresa em Goiás. O relator também apresentou pedido para que sejam convocados para depor na CPI o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, de Aparecida de Goiânia; Andrey Azeredo, ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Goiânia; e o proprietário da empresa Bio Ambiental e Saneamento, Esupério Aguilar. O deputado Tulio Isac (PSDB) apresentou requerimento solicitando a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do vereador Agenor Mariano (PMDB), que foi secretário de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de Goiânia entre 2005 e 2008, na gestão de Iris Rezende.
(Com Informações da Agência Assembleia)

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