Assim que surgiu o nome de Cunha para o Senado, a campanha de Calheiros “apertou”. As primeiras pesquisas apontavam que Calheiros seguia como líder [em agosto, o Ibope mostrou que ele estava com 33% dos votos], mas à medida que o nome de Rodrigo foi sendo espalhado, o candidato do PSDB ultrapassou Renan deixando-o em segundo lugar.

Cunha e Renan brigavam pelas vagas com mais dois nomes fortes da política: o ex-senador Benedito de Lira (PP) e o ex-ministro dos Transportes e deputado Federal Maurício Quintella (PR). Os levantamentos mostravam um crescimento de Quintella e uma queda de Biu de Lira para as eleições deste ano, mas mesmo assim, Renan e Rodrigo apareciam como “líderes” das duas vagas do Senado.

A campanha de Rodrigo Cunha ficou marcada por um modelo conhecido por outsider (fora do sistema) e defendeu a renovação do senado. 

Já Calheiros, ex-presidente do Senado, focou em mostrar os serviços que fez por Alagoas e fez um acordo com o Partido dos Trabalhadores (PT) apoiando Fernando Haddad.