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Renan e Benedito divergem sobre intervenção no Rio

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL) votaram pela aprovação do decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro, mas divergiram completamente na justificativa do voto; enquanto Benedito, aliado Michel Temer, defendeu o presidente das críticas, Renan afirmou que a intervenção “é um simulacro, isso é uma intervenção decorativa… Aliás, o presidente da República tem obsessão por coisas decorativas”

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL) votaram pela aprovação do decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro, mas divergiram completamente na justificativa do voto; enquanto Benedito, aliado Michel Temer, defendeu o presidente das críticas, Renan afirmou que a intervenção “é um simulacro, isso é uma intervenção decorativa… Aliás, o presidente da República tem obsessão por coisas decorativas” (Foto: Voney Malta)
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Por Edivaldo  Júnior/Gazetaweb.com - Os senadores Benedito de Lira (PP-AL) e Renan Calheiros (MDB-AL) votaram pela aprovação do decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro.

Apesar da aprovação da medida, os dois divergiram muito na hora de justificar o voto. Para Renan, a medida se tornou inevitável, diante do apoio do governo do Rio. Ainda assim, o senador alagoano considerou que a medida foi incompleta e pode se transformar num “tiro no pé”.

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Renan Calheiros chegou a apresentar uma questão de ordem apontando a inconstitucionalidade do decreto, mas ela não foi aceita pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB).

Já Biu de Lira avalia que a medida é necessária e saiu em defesa do presidente Michel Temer. Veja algumas declarações dos dois senadores de Alagoas durante a sessão (o senador Fernando Collor, em missão oficial internacional, não participou da votação).

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As declarações de Benedito de Lira:

“Não estamos instalando uma guerra… O decreto diz, no seu artigo 3º, §2º: O interventor poderá requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção”, ressaltou.

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“Muita gente fala, fala, mas será que, das únicas coisas que não prestam neste País, o presidente Temer é o responsável? É o responsável por essa bagunça? É o responsável por essa violência? É o responsável por tudo o que tem de errado no País? Não! O Presidente Michel Temer tem apenas um ano e meses no Governo. É preciso que tenhamos a coragem e a dignidade de não apenas atacar o Presidente”.

As declarações de Renan Calheiros:

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“Isto (o decreto) é um simulacro: nós estamos decidindo que se pode fazer intervenção por área específica. O presidente da República pode fazer intervenção, mas não há intervenção federal sem atingir o poder político. Isso é um simulacro, isso é uma intervenção decorativa… Aliás, o presidente da República tem obsessão por coisas decorativas”.

“O que nós estamos fazendo aqui é uma loucura, é um tiro no pé, é uma exposição desnecessária das Forças Armadas a cumprir uma missão extraordinária, gigantesca, sem os meios necessários, contra o que estabelece a própria Constituição… Estamos aprovando uma intervenção militar – não é uma intervenção federal -, numa área específica, de que a Constituição não trata, sem os meios necessários”, reforçou Calheiros, em outro ponto da sessão.

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