Renan quer agilidade na Santa Mônica
Acompanhado da secretária estadual de Saúde, Rozangela Wyszomirska, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), visitou a Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm); ele prometeu cobrar celeridade no cumprimento do cronograma das obras na unidade; problema com os dutos do ar condicionado deve atrasar a entrega em mais três meses de trabalhos
Alagoas247 - Em visita à Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm), na manhã desta terça-feira (10), o governador Renan Filho (PMDB) prometeu cobrar celeridade no cumprimento do cronograma das obras na unidade e reforçou que vai requisitar, inclusive, informações à Caixa Econômica Federal (CEF), instituição que financiou a reforma. O governador foi até a maternidade acompanhado da secretária estadual de Saúde, Rozangela Wyszomirska, do reitor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Paulo Medeiros, e de dois promotores de justiça.
Renan Filho disse que vai agendar uma reunião com os responsáveis pelas obras com o intuito de cobrar celeridade nas obras. Houve um problema com os dutos do ar condicionado, que não estavam contemplados no primeiro projeto da reforma. E isso atrasaria mais três meses de trabalhos. O governador destacou que o prazo é de mais seis meses para a conclusão do trabalho, mas que vai buscar um entendimento para o tempo ser menor. E alfinetou a antiga gestão. "Não estou vindo pra inaugurar obra inacabada, como é feito historicamente em Alagoas, mas pra cobrar que seja concluída", avisa.
Antes mesmo de entrar no prédio, Renan Filho ressaltou que a Santa Mônica seria uma das prioridades da área da Saúde do Estado e disse acreditar que a unidade funciona, agora, melhor do que há um ano atrás, quando precisou suspender o atendimento para iniciar a ampliação de vários setores. De acordo com o governador, a meta é retomar o serviço completo o quanto antes.
"Esse é um equipamento fundamental, em especial para as gestantes de alto risco. Um das missões do nosso governo é melhorar de forma veemente o atendimento na Santa Mônica. Ela já está funcionando, mas não da forma como nos queremos. Mas é por isso que vim aqui observar, ver o que tem que ser feito e cobrar o cumprimento do cronograma. O retorno do HU [Hospital Universitário] para a Santa Mônica já é um avanço e hoje a maternidade tem mais condições de trabalho que antes”, avalia o governo.
Ele falou que precisa ter acesso aos documentos referentes ao cronograma de trabalho da empresa que presta serviço na construção – também as planilhas de repasse do financiamento por parte da Caixa – para saber se a reforma está atrasada ou dentro da programação estabelecida pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Critério técnico
Segundo Renan Filho, a reabertura de algumas enfermarias, do centro cirúrgico e da UTI neonatal da Santa Mônica foi uma decisão técnica, tomada de forma colegiada e que não caberia juízo de valor por parte do governo. “A decisão é técnica e foi tomada com a participação do Ministério Público Estadual e de outros órgãos. Se reabrimos e estamos com gestantes agora é porque temos condições de atendê-las”, reforçou o governador.
Ele ainda classificou como injustas as denúncias formuladas tanto pelo Conselho Estadual de Saúde (CES) de Alagoas, como pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). E considera a opinião dessas entidades “precipitadas”. No dia em que os fiscais do Cremal estiveram na unidade, a situação beirava a calamidade. Na UTI neonatal, onde estavam os bebês, havia total desorganização; nem o condicionador de ar funcionava. Faltavam mobília e equipamentos essenciais para terapia intensiva, a exemplo do desfibrilador. O relatório do conselho foi enviado ao MPE e Sesau.
"Já tínhamos uma ideia do que íamos encontrar devido ao relatório do Cremal e às notícias veiculadas. A impressão que temos é que tem muito a ser feito ainda. A informação é que a maternidade está funcionando de forma precária, mas sem trazer riscos para mães e bebes. O interesse do MP é que a obra seja concluída o mais rápido possível”, afirmou o promotor Ubirajara Ramos.
Ele disse que ainda pretende conversar com as mães para saber a impressão delas sobre as condições da maternidade. “Os médicos dizem que as condições de agora não estão prejudicando as pacientes, mas ainda vamos conversar melhor com eles e enfermeiros para a avaliar isso”, completa o promotor de justiça.
Com gazetaweb.com
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