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    Retrospectiva de 2011 nos games

    Ano teve recorde de vendas para Call of Duty, dois novos portteis, IPO da Zynga, consolidao de Minecraft e Xbox 360 mais barato no Brasil

    Retrospectiva de 2011 nos games (Foto: Divulgação)
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    Bruno Abreu _247 - Apesar da catástrofe no Japão, das guerras civis nos países árabes e da recessão nas maiores economias do mundo, as profecias que previam o fim do mundo em 2011 não se realizaram. Foi apenas mais um ano intenso para muitos, e proporcionalmente agitado para a indústria dos games.

    2011 começou com o anúncio do novo portátil da Sony, inicialmente chamado de NGP, e terminou com seu lançamento no Japão, já sob a marca Playstation Vita. Seu principal concorrente, o Nintendo 3DS, saiu no começo do ano e completou 9 meses com altos e baixos. As vendas começaram bem aquém do que a Nintendo previa, e a situação só melhorou no segundo semestre após uma redução emergencial no preço do aparelho e o lançamento de jogos importantes para ele, como Super Mario 3D Land e Mario Kart 7. Apesar do susto, o 3DS terminou 2011 como um sucesso razoável, superando seu antecessor, o DS, nos primeiros meses de vendas.

    Mas para a Nintendo, o balanço do ano foi largamente negativo. Com as vendas do Wii em declínio, a grande valorização do iene em relação ao dólar, o lançamento complicado do 3DS e o fiasco do anúncio do Wii U na E3, as ações da empresa terminam o ano com forte desvalorização. Para 2012, a companhia promete re-anunciar o Wii U durante a E3, em junho, lançar o console no segundo semestre e investir pesado no marketing e jogos para o 3DS.

    Melhor sorte tiveram a EA e a Activision, que travaram um duelo o ano inteiro pela supremacia no gênero de tiro em primeira pessoa com Battlefield 3 e Call of Duty: Modern Warfare 3. No final, as duas saíram ganhando: Battlefield 3 se tornou o jogo que vendeu mais rápido na história da EA, e Modern Warfare 3 bateu o recorde do filme Avatar, chegando ao faturamento de um bilhão de dólares em apenas 16 dias.

    Especificamente no Brasil, 2011 foi um ano bom para os gamers. Com os três consoles agora disponíveis oficialmente no país, os jogos puderam ser lançados simultaneamente por aqui com preços mais competitivos e muitas vezes em versões dubladas em português brasileiro. As melhores notícias para nós foram o início da fabricação do Xbox 360 e seus jogos no país, o que reduziu substancialmente os preços para o consumidor, e a chegada de World of Warcraft, um tanto atrasado, mas com mensalidades mais baratas que nos Estados Unidos.

    Os melhores e piores de 2011:

    O jogo do ano para PC:

    Minecraft - Após um longo período de experimentação com as versões alpha e beta, o jogo que fez do sueco Markus "Noch" Persson um milionário foi lançado oficialmente. O visual simples pode afugentar alguns, mas por trás dele há um jogo revolucionário, que dá ao jogador a liberdade de criar o que quiser, como um Lego moderno.

    O jogo do ano para Xbox 360:

    Batman: Arkham City - O melhor jogo baseado em super-herói já feito.

    O jogo do ano para Playstation 3:

    Portal 2 - Tão brilhante quanto o original, mas desta vez mais longo e bem acabado. A versão para Playstation 3 é a melhor, principalmente por possibilitar o modo cooperativo com jogadores de PC pelo Steam.

    O jogo do ano para Wii:

    The Legend of Zelda - Provavelmente o último grande lançamento para o Wii.

    O jogo do ano para iOS:

    Jet Pack Joyride - Simples, bem feito e viciante como os melhores jogos da App Store.

    O jogo do ano para Android:

    Grand Prix Story - O melhor da série "Story", que foi lançada nos anos 90 no Japão mas só agora tornou-se disponível no resto do mundo.

    As decepções do ano:

    O IPO da Zynga - A principal criadora de jogos para redes sociais lançou sua oferta pública de ações valendo a metade do que os analistas previam, e mesmo assim fechou com queda nos dois primeiros dias de negócios.

    O anúncio do Wii U - O que poderia ser a grande novidade da E3 acabou sendo um fiasco. A Nintendo anunciou seu novo console de forma confusa, mostrando um controle com tela no estilo tablet e escondendo o console em sí. Só depois de terminada a conferência o público ficou sabendo que o Wii U era, de fato, um novo console e, aparentemente, será tão poderoso quando o Playstation 3 e o Xbox 360. Com os aparelhos da Sony e da Microsoft tendo completado cinco e seis anos, fica a impressão de que a Nintendo está chegando tarde demais e com novidades de menos.

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