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Revogada a preventiva de Maurício Sampaio

Desembargador Gerson Santana Cintra afirma que prisão é desnecessária e acredita que cartorário não tem condições de obstruir andamento do processo; Maurício Sampaio estava preso desde o último sábado e deve ser liberado da cadeia ainda nesta terça-feira

Revogada a preventiva de Maurício Sampaio

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Goiás 247_ O desembargador Gerson Santana Cintra revogou, nesta terça-feira, a prisão preventiva do cartorário Maurício Borges Sampaio, acusado de matar o radialista Valério Luiz, no dia 5 de julho do ano passado.

De acordo com Cintra, inexistem nos autos elementos que demonstrem a real necessidade da prisão cautelar, já que seu embasamento foi feito em meras suposições de que a liberdade de Maurício poderia obstruir a instrução do processo e colocar em risco a integridade física de Marcus Vinícius, que seria o elo entre o executor e os demais acusados.

“A medida extrema da prisão preventiva deve fundar-se em razões objetivas, reveladoras da existência de motivos concretos autorizativos de sua decretação”, afirmou Cintra, para quem a prisão cautelar deve ser decretada ou mantida apenas quando não for recomendável a imposição de medidas cautelares alternativas e menos traumáticas.

No caso de Maurício Sampaio, ele terá de comparecer mensalmente ao juízo da 2ª Vara Criminal de Goiânia para informar e justificar suas atividades; não poderá se ausentar da comarca por mais de três dias sem autorização judicial ou manter qualquer tipo de contato com as testemunhas arroladas na ação penal.

O cartorário terá, ainda, de entregar seu passaporte no prazo de 24 horas e se recolher em casa, após às 22 horas e nos finais de semana.

Preso temporariamente no dia 2 de fevereiro, Maurício conseguiu um habeas corpus e foi liberado no dia 28 do mesmo mês.

No último sábado (2/3), por volta das 5h30, o empresário se apresentou espontaneamente ao delegado Murilo Polati Rechinelli, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), após um mandado de prisão preventiva expedido pelo juíz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara Criminal de Goiânia.

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