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    Ricardinho põe fim a carreira vitoriosa e aceita novo desafio

    Meia que foi campeo mundial com a Seleo e com o Corinthians assume o cargo de treinador do Paran Clube, onde iniciou no futebol profissional

    Ricardinho põe fim a carreira vitoriosa e aceita novo desafio (Foto: Divulgação)
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    Lucas Reginato _247 – Dezessete anos após iniciar como jogador profissional nos campos do Paraná Clube, seu time de coração, Ricardinho resolveu que não valia mais a pena continuar a vida de atleta. Ele sai dos campos e volta à Curitiba, onde vai ser técnico do clube que o revelou para o mundo. O vínculo que mantinha com o Bahia, última equipe em que atuou, foi rescindido após tomar a decisão, nesta quarta-feira.

    Se os últimos anos de sua carreira foram de constante presença no banco de reservas e decepcionante para as torcidas dos clubes pelos quais passou, Ricardinho viveu grande fase entre o final dos anos 90 e início da década seguinte, quando recebeu o status de ídolo e entrou para a história do futebol brasileiro.

    Sem dúvidas, o meia vestia a camisa do Corinthians quando viveu sua grande fase. Junto com uma equipe memorável e em parceria com Marcelinho Carioca, foi campeão dos Campeonatos Brasileiros de 98 e 99 além do Mundial Interclubes de 2000. Sua técnica refinada e boa visão de jogo renderam convocações para a Seleção Brasileira – em 2002, Ricardinho estava entre os atletas que venceram a Copa do Mundo no Japão.

    Em uma turbulenta negociação que acabou sendo considerada a maior do futebol brasileiro em termos financeiros até então – R$ 4 milhões –, saiu do Parque São Jorge e foi para o arquirrival São Paulo. Não manteve o ótimo nível, entretanto, e viajou à Inglaterra, onde ficou alguns meses com o Middlesbrough. Voltou para integrar a boa equipe do Santos de 2004 e, ao lado de Robinho, Diego e Elano, venceu o Campeonato Brasileiro daquele ano.

    Retornou brevemente para o Corinthians em 2006, mas logo voltou a atuar no exterior. Desta vez, foram muito mais do que alguns meses – ficou dois anos no Beşiktaş, da Turquia, e mais um no Al-Rayyan, do Qatar, e quando voltou ao Brasil já não tinha mais o mesmo desempenho.

    Sua contratação foi comemorada pelos torcedores do Atlético Mineiro e algumas atuações foram dignas de sua história. Conquistou o Campeonato Mineiro de 2010 mas alguns dos técnicos não ficaram satisfeitos com a condição do jogador, que passou a frequentar o banco de reservas.

    Foi no ano passado que o atleta foi para o Bahia e, já se aproveitando dos últimos suspiros de sua técnica, ajudou o tricolor a evitar o rebaixamento. Agora ele tem mais um desafio: reerguer o Paraná Clube, que há tempos vive a angústia da Série B enquanto seus rivais Coritiba e Atlético Paranaense visitam com frequência a primeira divisão.

    O clube que comandará anunciou com otimismo a volta do ídolo. A diretoria aposta na experiência de Ricardinho e na sua identificação com a equipe em que iniciou no futebol profissional. “Para superar as dificuldades precisamos de competência e paixão. Ricardinho tem os dois”, afirmou o superintendente de futebol, Celso Bittencourt.

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