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      Rincón larga na frente. Só falta reunificar a base

      Presidente da Agetop conquistou o apoio escancarado do governador do Estado, Marconi Perillo, que usa de sua força e influência para impor o aliado como o nome da base na disputa; cabe agora a Rincón curar feridas abertas no relacionamento com os aliados, a começar dentro de seu próprio partido; bancada federal tucana necessita de afagos; quatro dos seis parlamentares, Delegado Waldir, João Campos, Giuseppe Vecci e Fábio Souza, têm legitimidade para postular a vaga hoje no colo Rincón; eles, pelo menos, já foram testados nas urnas; entre os partidos aliados, embora haja mais barulho do que propriamente ameaça real, a situação é semelhante

      Presidente da Agetop conquistou o apoio escancarado do governador do Estado, Marconi Perillo, que usa de sua força e influência para impor o aliado como o nome da base na disputa; cabe agora a Rincón curar feridas abertas no relacionamento com os aliados, a começar dentro de seu próprio partido; bancada federal tucana necessita de afagos; quatro dos seis parlamentares, Delegado Waldir, João Campos, Giuseppe Vecci e Fábio Souza, têm legitimidade para postular a vaga hoje no colo Rincón; eles, pelo menos, já foram testados nas urnas; entre os partidos aliados, embora haja mais barulho do que propriamente ameaça real, a situação é semelhante (Foto: Realle Palazzo-Martini)
      Realle Palazzo-Martini avatar
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      Goiás247 - O presidente da Agência Goiana de Tranportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón (PSDB), sai da dianteira na corrida pela Prefeitura de Goiânia nas eleições de 2016. Conquistou o apoio escancarado do governador do Estado, Marconi Perillo, que usa de sua força e influência para impor o aliado como o nome da base na disputa. Cabe agora a Rincón curar feridas abertas no relacionamento com os aliados, a começar dentro de seu próprio partido.

      Se nesse momento a força bruta foi importante para demarcar território, daqui em diante a sedução será arma mais adequada. Afinal, de que adianta uma aliança recheada de aliados desmotivados, insatisfeitos e com desejo de vingança? No PSDB, a bancada federal necessita de afagos. Quatro dos seis parlamentares, Delegado Waldir, João Campos, Giuseppe Vecci e Fábio Souza, têm legitimidade para postular a vaga hoje no colo Rincón. Eles, pelo menos, já foram testados nas urnas.

      Os federais foram preteridos na discussão para renovar o Diretório Metropolitano. Venceu o desejo de Rincón, de Marconi e dos aliados do ex-prefeito Nion Albernaz. Os discursos pela unidade soaram evidentemente falsos no evento que oficializou Rafael Lousa no comando do diretório.

      No Estadual, o caminho segue na mesma direção do conflito. O deputado Alexandre Baldy, mais por suas trapalhadas do que propriamente por uma disputa interna de poder (embora ela exista em certa medida), deve tirar o time de campo diante do apoio maciço do partido ao ex-deputado Afrêni Gonçalves, cuja força está alicerçada no inquilino da Casa Verde.

      Rincón precisará de habilidade para ter a seu lado a bancada federal. Hoje, ela é adversária.

      Entre os partidos aliados, embora haja mais barulho do que propriamente ameaça real, a situação é semelhante. Rincón não pode (nem deve) pensar que as lideranças da base se associarão por osmose, pelo simples fato de pertencerem à aliança marconista. Até porque o ajuste fiscal do governo estadual ceifou muito do espaço desses aliados e com eles a fidelidade cega ao projeto do tucano.

      Rincon terá de gastar saliva com Vilmar Rocha e a quadra de deputados estaduais do PSD que, mesmo com parcas chances, lançam balões de ensaio sobre possíveis candidaturas. Bater boca nesse momento é inócuo e pode representar a implosão da ponte. Deixe que digam, que pensem, que falem. Vilmar vai continuar com suas basófias, faz parte do jogo e de sua função. O melhor mesmo é bater um papo franco e amistoso em segredo.

      O PTB é um dilema. Não se sabe o que resultará da possível fusão dom o DEM caiadista. O certo é que um partido não se faz sem líderes e sem votos. Se cair sob comando do senador ruralista, o federal Jovair Arantes e os estaduais devem ganhar outras siglas. É eles quem de fato importa.

      Rincón, pelo menos, tem águas calmas no PP de José Éliton e Sandes Júnior. O primeiro porque ambiciona concorrer à vaga de Marconi. O segundo porque, suplente e popular no redutos peemedebistas, teria vaga praticamente certa na vice do presidente da Agetop.

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