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Risco de desabamento suspende limpeza

A limpeza da área onde ocorreu o acidente com um dos silos do Moinho, em Maceió, ontem (7), foi suspensa. As equipes detectaram risco de novo desabamento da estrutura. A área permanece isolada. O diretor-executivo do Moinho afirmou, nesta terça-feira (8), que os silos da fábrica passaram por manutenção há seis meses e que não havia nenhuma fissura na estrutura do local. Ainda não há estimativa dos prejuízos provocados pelo acidente

A limpeza da área onde ocorreu o acidente com um dos silos do Moinho, em Maceió, ontem (7), foi suspensa. As equipes detectaram risco de novo desabamento da estrutura. A área permanece isolada. O diretor-executivo do Moinho afirmou, nesta terça-feira (8), que os silos da fábrica passaram por manutenção há seis meses e que não havia nenhuma fissura na estrutura do local. Ainda não há estimativa dos prejuízos provocados pelo acidente (Foto: Voney Malta)

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Alagoas247 - Os trabalhos de limpeza na área onde aconteceu o acidente com um dos silos do Moinho Motrisa foram suspensos, no fim da manhã desta terça-feira (8), por causa do risco muito alto de novos desabamentos. A área permanece isolada completamente e somente tem acesso ao local mais próximo as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Quem estava na região garante que a estrutura tremeu, fato que motivou a suspensão.

Numa entrevista coletiva, que reuniu autoridades da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) e diretores da fábrica, foi divulgada a informação de que a força-tarefa foi temporariamente suspensa para evitar que acidentes secundários aconteçam.

De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, uma reunião está programada na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), às 15 horas desta terça-feira, para avaliar a situação e traçar estratégias mais precisas para a retomada dos trabalhos.

INQUÉRITO POLICIAL

Também por meio da assessoria, a Polícia Civil divulgou que estava instaurando inquérito com a finalidade de apurar as circunstâncias que resultaram no desabamento. A investigação vai ser comandada pelo delegado Egivaldo Lopes de Messias, do 2º Distrito Policial (DP).

Ainda conforme a Polícia Civil, o inquérito é necessário por conta do acidente ter sido registrado com vítimas feridas. O delegado informou que estava acompanhando os trabalhos de limpeza e de resgate das pessoas que foram atingidas.

O acidente aconteceu na tarde dessa segunda-feira e espalhou 1,6 toneladas de trigo pela Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço. Cinco pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, e foram levadas ao Hospital Geral do Estado (HGE). Quatro foram liberadas. As causas do desabamento ainda estão sendo investigadas.

O diretor-executivo do Moinho Motrisa, Paulo Godoy, afirmou, nesta terça-feira (8), durante entrevista coletiva, que os silos da fábrica passaram por manutenção há seis meses e que não havia nenhuma fissura na estrutura do local. Ainda não há estimativa dos prejuízos provocados pelo acidente.

Sobre a possibilidade de o rompimento do silo ter sido provocado pelo fato de o trigo estar congelado, conforme levantou o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL), Paulo Godoy disse que a matéria-prima veio do Canadá há três meses, tempo considerado por ele suficiente para que houvesse o descongelamento. Por isso, descartou essa possibilidade.

"Não sei de onde o Corpo de Bombeiros tirou essa informação. Gostaria muito de conceder a informação correta, séria e precisa, mas não posso confirmar nada, por enquanto, e nem falar de achismos", reforça.

Segundo Godoy, oito pessoas sofreram prejuízos em três residenciais e receberam assistência por parte da empresa. Sobre o ressarcimento dos moradores e comerciantes, o diretor disse que a prioridade, no momento, é a estrutura do local. "Estou preocupado com as vítimas e os prejuízos, mas a minha prioridade é o silo", falou.
Com gazetaweb.com

 

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