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    RMR tem a 5ª maior concentração de favelas do Brasil

    Ao todo, 852 mil pessoas o equivalente a 23,2% dos moradores da Regio Metropolitana do Recife vivem em 255 mil favelas, palafitas ou outras construes irregulares. Dados fazem parte do Censo Demogrfico 2010 do IBGE.

    RMR tem a 5ª maior concentração de favelas do Brasil (Foto: Divulgação)

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    Bruna Cavalcanti_PE247 –Apesar do bom momento econômico vivido em Pernambuco, a Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda é uma das áreas mais desiguais do País. Pelo menos é o que aponta o Censo Demográfico 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgado nesta quarta-feira (21). De acordo com os dados, a RMR está no quinto lugar no ranking nacional entre as áreas com maior concentração de construções irregulares. Ao todo, 852 mil pessoas – o equivalente a 23,2% dos moradores da Região Metropolitana do Recife– vivem em 255 mil favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares.

    Ao todo, Recife possui 109 aglomerados subnormais. São 349.920 pessoas residindo em 102.271 domicílios deste tipo. Já o município de Jaboatão dos Guararapes tem 67.244 moradias com esse formato. De acordo com o estudo do IBGE, além das 14 cidades localizadas na RMR, outras três cidades pernambucanas possuem grandes concentrações de favelas. Caruaru, no Agreste do Estado, é uma da maior delas, com 4.229 aglomerados. Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, com 2.135, e Toritama, também no Agreste, com 288, completam a lista.

    Nos primeiros lugares da classificação estão as Regiões Metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Salvador. Segundo o IBGE, 11,42 milhões de brasileiros vivem em moradias irregulares. Dos 3,2 milhões de domicílios com aglomerados subnormais, quase metade (49,8%) ficam situados na Região Sudeste.

    O Nordeste apresenta 28,7%, sendo 9,4% na Bahia, e 7,9% em Pernambuco. A Região Norte 14,4% (10,1% somente no Pará) de assentamentos irregulares. A menor ocorrência foi registrada nas regiões Sul (5,3%) e Centro-Oeste (1,8%).

    Pela definição do IBGE, um aglomerado subnormal corresponde a um conjunto de no mínimo 51 unidades habitacionais, que podem ser barracos, favelas, comunidades, vilas ou outras moradias consideradas carentes, frutos da ocupação ilegal de terra.

     

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