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Rogério Correia detalha 5 perguntas e respostas sobre a privatização da Cemig

Forte crítico da proposta do governo Temer de privatizar a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) divulgou em seu site uma relação de cinco perguntas e respostas necessárias sobre o assunto; entre elas: "o que o 'governo' Temer quer fazer é juridicamente legal?" e "Como isso afeta a vida da população mineira?"; confira

Forte crítico da proposta do governo Temer de privatizar a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) divulgou em seu site uma relação de cinco perguntas e respostas necessárias sobre o assunto; entre elas: "o que o 'governo' Temer quer fazer é juridicamente legal?" e "Como isso afeta a vida da população mineira?"; confira (Foto: Gisele Federicce)
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Minas 247 - O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) divulgou em seu site uma relação de cinco perguntas e respostas necessárias sobre a proposta do governo de Michel Temer de privatizar a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).

Forte crítico da proposta, Correia divulgou nesta terça um vídeo em que informou que o governo quer leiloar cinco usinas da estatal até o dia 30 de setembro "para arrecadar uma miséria de R$ 10 milhões". O dinheiro, lembrou o parlamentar, iria para a União, e nada para Minas Gerais (assista aqui).

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Confira abaixo as perguntas e respostas:

5 perguntas e respostas sobre a privatização da Cemig proposta por Michel Temer

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1) O que o "governo" Temer quer fazer com relação à Cemig?
Mesmo envolvido em denúncias que podem lhe custar o mandato e já o transformaram no presidente mais impopular da história brasileira, Michel Temer insiste em leiloar quatro usinas controladas pela Cemig, que pertence aos mineiros. As usinas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, localizadas no Triângulo Mineiro, são responsáveis por nada menos que metade da energia gerada pela empresa. Na prática, portanto, Temer propõe, malandramente, a privatização da Cemig.

2) Por que o "governo" Temer quer vender as usinas?
Para cobrir o déficit das contas públicas. Em outras palavras, para fingir que vai resolver uma situação momentânea de caixa, a União quer vender algo que trará consequências por toda a vida. A expectativa do "governo" federal é obter cerca de R$ 10 bilhões com os leilões. Para ter uma ideia, apenas no ano passado, o rombo das contas públicas foi de R$ 562 bilhões. Ou seja, para pegar uma grana que representa apenas 1,77% do déficit em apenas um ano, o "governo" Temer quer privatizar a principal empresa mineira.

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3) Mas o que o "governo" Temer quer fazer é juridicamente legal?
Esse é um outro problema da ação desastrosa do "governo" federal. O leilão das quatro usinas consta de portaria deste ano do Ministério de Minas e Energia, e estabelece a data até 30 de setembro para a venda. Ocorre que a portaria prevê os leilões mesmo sub judice. E se as demandas contra a venda forem atendidas pela Justiça? Apenas esse fato constitui risco até mesmo para as empresas interessadas na nova concessão. Essa privatização disfarçada também ignora a Emenda à Constituição 50, de 2001, que estabelece que a venda de empresas públicas prestadoras de serviço de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica seja submetida a referendo popular. "O governo Temer está na verdade é privatizando a Cemig, a preços módicos", diz o deputado Rogério Correia (PT), relator da Emenda Constitucional que exige ouvir a opinião dos mineiros para privatizar.

4) Como evitar essa privatização disfarçada?
A Cemig e o governo do Estado estão atuando juridicamente contra o leilão. A defesa da Cemig nessa questão conta com o apoio de parlamentares de diversos partidos, incluindo até os de oposição ao governo Fernando Pimentel. O deputado Rogério Correia está convocando uma grande reunião, com representantes de vários segmentos da sociedade, na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira, quando o assunto será discutido e propostas de ação poderão ser apresentadas.
A MOBILIZAÇÃO DE TODOS É FUNDAMENTAL PARA EVITAR A PRIVATIZAÇÃO DISFARÇADA DA MAIOR EMPRESA DE MINAS GERAIS.

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5) Como isso afeta a vida da população mineira?
As quatro usinas propostas para leilão respondem por nada menos que metade da capacidade geradora da Cemig. Isso significa que, sem elas, o poder financeiro e patrimonial da empresa seria duramente afetado (por isso mesmo, a intenção do "governo" Temer está sendo apelidada de "privatização disfarçada").

ISSO, NA PRÁTICA, VAI ENCARECER A CONTA DE LUZ PARA A POPULAÇÃO E PARA AS EMPRESAS!

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A Cemig, além de responsável pelo fornecimento de energia para milhões de lares e empresas do estado, gera centenas de milhares de empregos diretos e indiretos. É responsável pelo apoio a outros inúmeros projetos culturais, ambientais e sócio-econômicos. Além disso, no mundo todo a geração e distribuição de energia é considerado um setor estratégico e de segurança nacional. Hoje, a administração da empresa é pública, a cargo de governos eleitos diretamente pela população. Reduzir drasticamente a influência da Cemig, como quer Michel Temer, é deixar tudo isso envolvido pelos interesses exclusivamente privados.

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