Rogério Correia pede reabertura de inquérito contra Aécio
Deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) protocolou na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais, pedido de desarquivamento ou a instauração de um novo inquérito contra o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG); pedido se baseia nas delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht que apontam o senador como beneficiário de propinas ligadas a contratos das obras da Cidade Administrativa; na época, Aécio era governador do Estado
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Minas 247 - Nesta terça, 18 de abril, o deputado estadual Rogério Correia (PT) protocolou, na 17ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais , pedido de desarquivamento/ instauração de novo inquérito contra o senador Aécio Neves, presidente do PSDB.
Apesar da gravidade das denúncias apresentadas, o inquérito civil MPMG 0024.07.000.185-4 que visava a apuração de irregularidades na licitação da Cidade Administrativa, instaurado em 2007, foi silenciosamente arquivado pelo Ministério Público de Minas, que aliás, durante o Governo tucano, blindava todas as denúncias contra o PSDB. Então, após sete anos, sem qualquer satisfação ou justificativa à sociedade, foi comprovada, mais uma vez, a omissão e o descaso com a coisa pública.
Novas provas surgem agora com as delações da Odebrecht, narrando práticas inadmissíveis do senador Aécio Neves, referentes a esquemas de fraudes em licitação, durante sua gestão como governador em Minas Gerais.
Considerando tais provas, o deputado Rogério Correia pede a instauração de novo inquérito civil, sem prejuízo das provas já colhidas no referido inquérito, arquivado há mais de seis meses. Conforme o disposto no artigo 15 da Resolução Conjunta PGJ CGMP nº.3, de 20 de agosto de 2009.
De acordo com os delatores, em 2007, o tucano operou para fraudar processos licitatórios, mediante organização de um cartel de grandes empreiteiras, na construção da Cidade Administrativa, com o objetivo de obter propinas com as obras. Relatam que a propina seria de 2,5 a 3 % do valor do contrato, paga pela CODEMIG (empresa construtora da Cidade Administrativa).
Desde 2003, Rogério vem denunciando na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) os escândalos e tramas do senador tucano e seus súditos comparsas. Com a delação da Odebrecht como pano de fundo do Brasil, vamos ver se essa história fecha e, inarredavelmente, o Ministério Público de Minas Gerais decida por desarquivar o inquérito civil do Mineirinho.
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