Rui reúne secretários e cobra contenção de gastos
"A crise econômica não será superada enquanto não for superada a crise política", disse o governador Rui Costa em reunião com secretários e dirigentes de empresas públicas na quarta-feira (30); ele cobrou dos gestores os resultados do decreto de contingenciamento (nº 16.417/2015), publicado em novembro do ano passado para garantir a contenção de gastos públicos e a regularidade no pagamento dos servidores; "É uma questão de responsabilidade e sobrevivência", exclamou Rui
Bahia 247 - "A crise econômica não será superada enquanto não for superada a crise política", disse o governador Rui Costa em reunião com secretários e dirigentes de empresas públicas na quarta-feira (30). O encontro aconteceu na Governadoria por três horas, e governador cobrou dos gestores os resultados do decreto de contingenciamento (nº 16.417/2015), publicado em novembro do ano passado para garantir a contenção de gastos públicos e a regularidade no pagamento dos servidores.
Rui comparou os números do Estado nos meses de janeiro de 2014, 2015 e 2016, e destacou que a situação se agravou este ano em virtude da queda na arrecadação. "Temos que trabalhar muito e não podemos perder a capacidade fiscal", afirmou o governador.
Apesar da crise econômica que atravessa o Brasil e atinge a Bahia, Rui garantiu que os serviços essenciais oferecidos pelo Governo serão mantidos, mas para isso vai cobrar a participação de todos na luta pela redução das despesas na máquina pública. "É uma questão de responsabilidade e sobrevivência".
O chefe do Executivo baiano também disse que é imperativo continuar revendo contratos e métodos para garantir que a Bahia continue no caminho certo. Ele lembrou que 19 estados já atrasaram salários dos servidores públicos, enquanto a Bahia continua honrando seus compromissos, mesmo com a redução dos repasses federais e do fundo de participação.
"Precisamos estar unidos. Apenas assim, e com muitos esforços, vamos superar as dificuldades", afirmou o governador. Ele pediu "compreensão e empenho de todos para o momento".
Limite prudencial
Mais uma vez, o governador revelou sua preocupação com as despesas com pessoal, tendo em vista que esta já atingiu 47,55% do orçamento, superando o limite prudencial de 46,17%. Questionado sobre a possibilidade de reajuste este ano, Rui disse que, principalmente por conta da ligação histórica com o sindicalismo, "é doloroso não ter condições de negociar salário com os trabalhadores".
Em relação aos terceirizados, o governador determinou um amplo estudo. "Essa situação dos terceirizados precisa ser resolvida com urgência. Os contratos precisam ser revistos de uma forma moderna e inteligente, porque é constrangedor e inadmissível permitir atraso no salário dos trabalhadores. É inaceitável. O modelo que atualmente adotamos gera prejuízos para o trabalhador, para as empresas e para o Estado", disse.
Na reunião, o governador também anunciou que está sendo estudada a criação de uma central de serviços com o objetivo de otimizar áreas como segurança, limpeza e transporte dentro da estrutura do Governo.
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