Rui sobre PMs que mataram 12: "Agiram dentro da lei"
Governador Rui Costa disse nesta sexta-feira que não há, pelo menos por ora, nenhuma arbitrariedade na ação da Polícia Militar em suposta troca de tiros que culminou na morte de 12 homens na noite de ontem na Estrada das Barreiras, no bairro Cabula, em Salvador; "Nossos policiais não podem tombar no enfrentamento com o crime, principalmente com aqueles que portam escopetas, metralhadoras e pistolas. Eu entendo que a orientação é agir dentro da lei com a energia necessária", disse Rui; os homens mortos eram suspeitos de planejar arrombamentos de caixas eletrônicos; no total, 15 suspeitos foram baleados e 12 morreram; apenas um sargento da PM foi atingido 'de raspão' por uma bala na cabeça
Bahia 247 - O governador Rui Costa (PT) disse nesta sexta-feira (6) que não há, pelo menos por ora, nenhuma arbitrariedade na ação da Polícia Militar em suposta troca de tiros que culminou na morte de 12 homens na noite de ontem (5) na Estrada das Barreiras, no bairro Cabula, em Salvador.
"Nossos policiais não podem tombar no enfrentamento com o crime, principalmente com aqueles que portam escopetas, metralhadoras e pistolas. Eu entendo que a orientação é agir dentro da lei com a energia necessária", disse Rui em entrevista coletiva para apresentar o plano de segurança da PM para o carnaval da capital baiana.
Os homens mortos eram suspeitos de planejar arrombamentos de caixas eletrônicos. No total, 15 suspeitos foram baleados e 12 morreram. Apenas um sargento da PM foi atingido 'de raspão' por uma bala na cabeça.
"Não tem nenhum indicativo que aponte para o afastamento dos policiais. Evidente que tudo foi encaminhado para que a Polícia Civil faça todo o diagnóstico e toda a apuração e levantamento dos fatos. Acho que quem age dentro da lei, como acredito que os policiais agiram, não tem nada a temer na investigação da Polícia Civil", disse o governador.
Presente ao evento, o secretário da Segurança Pública do Estado (SSP-BA), Maurício Barbosa, também afirmou que não irregularidade aparente na ação da polícia. "Os nossos policiais, numa situação de enfrentamento, não vão ficar esperando alguma coisa acontecer contra ele ou contra a sociedade. O criminoso que resolver enfrentar a polícia, vai ter a resposta à altura".
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