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      Rumo a Tóquio, Timão bate o Vasco

      Em jogo que serviu de preparação para o Mundial de Clubes, Corinthians venceu a equipe cruzmaltina e a torcida se deliciou com o drama do Palmeiras

      Rumo a Tóquio, Timão bate o Vasco (Foto: Rubens Cavallari)
      Felipe L. Goncalves avatar
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      Band.com – Se o jogo deste sábado contra o Vasco, pelo Brasileirão, era um teste para o Mundial, o Corinthians está ‘aprovado’. Com um time quase titular, o Timão venceu um desestabilizado Gigante da Colina por 1 a 0, neste sábado, no Pacaembu e segue na sua preparação em busca do título Mundial. De quebra, amplia a crise do adversário desta tarde.

      Com o revés em São Paulo, o Vasco acumula cinco derrotas consecutivas e perde mais uma posição – com 50 pontos, o time agora é o sexto após ser ultrapassado pelo Inter, que venceu o Palmeiras no Beira-Rio e tem 51. Com o clube em fase turbulenta fora dos gramados, o time de Marcelo Oliveira vai pelo mesmo caminho em campo. São cinco pontos de distância para o São Paulo, que passa por fase muito melhor.

      Com o resultado, o Corinthians fica em 8º, com 47 pontos, bem folgado no meio da tabela e com a cabeça no Japão. Quem não está tranquilo no elenco do Timão são os atacantes. Isso porque o técnico Tite disse que a posição é a única indefinida no time titular do Mundial. E, nessa briga, Guerrero pode ter ganhado alguns pontos hoje: foi do peruano o único gol da partida, no segundo tempo, o terceiro dele no Brasileiro.

      No fim, a festa da Fiel foi completa no Pacaembu. Além de comemorar o triunfo, a torcida vibrou nos dois gols do Inter sobre o rival Palmeiras - que briga contra o rebaixamento - anunciados pelo placar do estádio. Mas, por outro lado, o Timão acabou ajudando o São Paulo, que disputa também com o Vasco um lugar no G-4.

      Os dois times voltam a campo no domingo da próxima semana, às 17h. O Corinthians visita o Atlético-GO em local a ser definido, enquanto o Vasco tenta reagir diante do Sport, em São Januário.

      O jogo


      No Brasileirão, o Corinthians não tem mais pretensões a não ser terminar o campeonato sem lesionados. Mas Tite, pensando na preparação para o Mundial de dezembro, escalou o que seria a força máxima, apenas com os desfalques dos lesionados Danilo e Emerson Sheik. Quem foi a campo e precisava mostrar serviço, ganhou uma boa chance.

      Já o Vasco, sem Dedé e com Felipe barrado, tentava acabar com a sequência de derrotas – quatro até a tarde deste sábado – e voltar a encostar no São Paulo e, consequentemente, no G-4. A esperança era o jovem Marlone, que ganhou a vaga do Maestro e dividiu o setor criativo com Juninho. Mas criatividade foi o que pouco se viu no time do carioca.

      Até o Vasco começou bem e deu sinais de que poderia sair do Pacaembu com três pontos. O Corinthians jogava mais recuado e não parecia ligado na partida. Talvez por conta do calor, o Timão custou a se encontrar. Com isso, a equipe carioca conseguiu as melhores chances no início, mesmo que sem grande perigo para Cássio.

      O time de Tite, porém, bem treinado, foi aos poucos se encontrando. Guerrero, que briga por uma vaga de titular no inconstante ataque corintiano, encontrou na debilitada zaga vascaína o ambiente perfeito para tentar convencer o técnico. O peruano fez boas finalizações e exigiu de Fernando Prass.

      Em posição mais tranquila na disputa por um lugar na frente, Romarinho foi pelo menos caminho.

      O camisa 31 deu trabalho, especialmente para Renato Silva. Foi num lance com o zagueiro vascaíno que Romarinho pediu pênalti, não marcado.

      O Vasco tinha o ímpeto inicial cada vez mais reduzido. Carlos Alberto, sem o “cacoete” de atacante, pouco produzia. Marlone, que ganha as primeiras chances no time principal, aparecia, mas não jogava o suficiente em uma tarde pouco inspirada de Juninho Pernambucano.

      Neste ritmo, Vasco e Corinthians foram para o vestiário com o placar zerado.

      Pressão e gol

      Na etapa final, o Gigante da Colina aguentou somente 12 minutos de pressão corintiana. A equipe de Tite acordou e, com o calor mais fraco no fim de tarde paulistano, imprensou o Vasco nos eu campo.

      Sob forte marcação, o pouco que o time carioca produzia sumiu no segundo tempo. Douglas e Martínez apareceram mais, e o argentino quase marca de cabeça. Prass defendeu. Aos 12 minutos, saiu o gol. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Guerrero fuzilar, sem chance para o goleiro vascaíno.

      Mais tranquilo, o Corinthians dava mais trabalho. Era o “velho” Timão dos tempos da Libertadores: frio e calculista, em busca da chance perfeita de gol –que quase saiu. Primeiro com Douglas, em jogada de Martínez. Depois de novo com Guerrero, que tentou fazer um golaço de cobertura.

      O peruano ainda deu passe para Romarinho, que caiu em disputa, novamente, com Renato Silva e pediu pênalti. O árbitro mandou o jogo seguir.

      Marcelo Oliveira mexeu no time do Vasco para tentar uma reação. Mas Jhon Cley, no lugar de Marlone, Maicon Assis na vaga de Eder Luis – em péssima fase –, e Thiago Feltri, que entrou para a saída de Fellipe Bastos, pouco fizeram diante de um seguro Corinthians, que levou a vantagem sem sustos até o apito final, para a alegria dos 26 mil corintianos que encararam o calor – e depois a chuva – no Pacaembu. Quando a fase é boa...

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