Ruralistas de SP querem que Kátia renuncie à CNA
Produtores rurais do interior de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira, 1º, a formação de uma Frente Nacional da Produção para derrubar a senadora Kátia Abreu (PMDB) da presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA); motivo é sua indicação para o Ministério da Agricultura; "Ela é uma traidora do setor produtivo, perdeu a credibilidade dos produtores rurais, por isso, precisa renunciar rapidamente ao cargo de presidente da CNA", afirmou em Araçatuba (SP) o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Nabhan Garcia; entidade organiza protestos em Presidente Prudente (SP), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul; senadora perde força
Tocantins 247 - Cresce dentro do Agronegócio a insatisfação com a senadora Kátia Abreu (PMDB), pela sua indicação para ministra da Agricultura do segundo governo da presidente Dilma Rousseff.
Reportagem do jornalista Chico Siqueira, publicada nessa segunda-feira, 1º, pelo Estado de S. Paulo, mostra que produtores rurais do interior de São Paulo iniciaram, nesta segunda-feira, a formação de uma Frente Nacional da Produção para auxiliar o Congresso Nacional na oposição ao governo federal e também para tentar derrubar a senadora Kátia Abreu da presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Segundo os produtores, a intenção é desvincular a senadora do setor, após ela ter sido convidada pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Agricultura.
"Ela é uma traidora do setor produtivo, perdeu a credibilidade dos produtores rurais, por isso, precisa renunciar rapidamente ao cargo de presidente da CNA", afirmou em Araçatuba (SP) o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Nabhan Garcia, organizador do encontro realizado para conseguir adesões.
A Frente vai lutar para afastar a senadora Kátia Abreu da presidência da CNA. "Ela não representa mais os produtores rurais. Eles estão descontentes com este governo, que não tem um projeto de administração, mas sim um projeto de poder. E é contra este projeto de poder que a Frente Nacional da Produção vai lutar. E quem estiver do lado do governo não poderá estar do nosso lado", afirmou Nabhan.
Segundo Nabhan, a intenção é reunir, em uma frente, representantes do agronegócio e do empresariado de todos os Estados. Ainda na primeira quinzena de dezembro, segundo ele, serão realizados encontros em Presidente Prudente (SP), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e posteriormente em Goiás, Tocantins, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
CNA responde
A CNA informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria se pronunciar sobre as declarações do presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Nabhan Garcia. A confederação afirmou apenas que "prefere ficar com os elogios de outras entidades que têm representatividade no setor" publicados na imprensa recentemente.
Na resposta, é citado o apoio à senadora da associação que representa os produtores de soja e milho do País, a Aprosoja Brasil, além das aprovações do ex-secretário da Agricultura de São Paulo João Sampaio e do ministro da Agricultura no primeiro governo Lula, Roberto Rodrigues.
Leia aqui a reportagem do Estadão.
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