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Saiba onde investir em 2012

Especialistas apontam as melhores rotas para ganhar dinheiro neste ano que comea e avisam que volatilidade ainda tende a ser um forte componente dos mercados. Investidor pode se surpreender a partir do segundo semestre

Saiba onde investir em 2012 (Foto: Shutterstock)
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Luciane Macedo _247 - 2012: ano novo; conjuntura, nem tanto. Aversão ao risco, incertezas e volatilidade devem continuar dando a tônica dos mercados, pelo menos durante o primeiro semestre e até uma melhora na Zona da Euro, projetam especialistas. No Brasil, a expectativa de que a taxa básica de juros (Selic) chegue a um dígito em 2012 perdeu um pouco de força na última semana do ano que se encerrou, mas o mercado ainda trabalha com algo em torno de 10% ou 9,5%. E se o Ibovespa fechou 2011 no vermelho, sem o tradicional rali de dezembro, por outro lado, o mau desempenho da Bolsa de Valores deixa bastante espaço para recuperação neste ano, e continuam valendo as estratégias para ganhar com o mercado em baixa. No pólo da renda fixa, o Tesouro Direto inicia 2012 com novas regras (será possível comprar frações de 10% do valor dos títulos), tornando a aplicação ainda mais acessível para o pequeno investidor e permanecendo como uma boa opção defensiva com rendimentos atraentes. 

"A situação do Brasil é muito confortável, o problema é mesmo no cenário externo, por isso a Europa será um divisor de águas para um mercado mais tranquilo em 2012", avalia André Paes, diretor de análise e estratégia da Infinity Asset. "O cenário externo deve melhorar a partir do segundo semestre, mas a aversão ao risco pode até aumentar até que haja essa melhora". 

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Segundo Paes, 2012 deve ser um ano melhor principalmente para o mercado de ações, que foi o que mais sofreu sob o impacto da crise européia no ano passado. O Ibovespa amargou uma queda anual de 18,11%, o terceiro pior resultado do índice em 16 anos. "Acreditava-se que 2011 seria um ano positivo e não foi, houve uma inversão de expectativa", comenta o analista da Infinity Asset. "Em 2012, por outro lado, o investidor vai estar mais preparado e pode se surpreender no segundo semestre". Na avaliação de Paes, uma melhora na Zona do Euro deve aumentar o apetite ao risco e o investidor vai partir para a busca de melhores rentabilidades que as oferecidas na segurança da renda fixa. "Fundos de ações e multimercados também podem se beneficiar a partir do segundo semestre", diz Paes. 

André Massaro, educador financeiro da MoneyFit, concorda que a instabilidade deve continuar a ser um forte componente dos mercados na primeira metade do ano. "O mais provável é que essa situação de crise e desconfiança na Europa continue no começo de 2012", avalia. "O medo deve imperar e vai se refletir na Bolsa nos primeiros meses, nada indica que o mercado de ações será um lugar tranquilo nesse início de ano". 

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O pequeno investidor, orienta Massaro, deve adotar uma postura mais conservadora, privilegiando a renda fixa e tirando proveito dos altos juros brasileiros. "O Brasil é o único país do mundo onde os títulos do governo têm rentabilidade positiva e acima da inflação", lembra o educador financeiro, referindo-se ao Tesouro Direto. As NTNBs -- títulos indexados ao IPCA -- estão pagando juros superiores a 5% ao ano. "Dentro de alguns anos, teremos um perfil mais parecido com as economias mais desenvolvidas, ou seja, se o pequeno investidor quiser ter alguma rentabilidade, vai ter que arriscar mais". Em renda variável, a postura mais defensiva pode ser mantida com ações de empresas que são boas pagadoras de dividendos predominando no portfólio, indica Massaro. 

"Os fundos exigirão mais atenção do pequeno investidor, porque à medida que os juros caem, fica mais difícil identificar boas rentabilidades", diz Massaro, assinalando que os de renda fixa tendem a ficar ainda menos atraentes por conta das taxas de administração. Já os fundos de investimento imobiliário continuam sendo uma boa alternativa para quem quer investir em imóveis para diversificar a carteira, mas com menos riscos e menos capital que o necessário para se comprar um imóvel. "O mercado imobiliário é um dos setores onde existe mais risco no Brasil, existe muita dúvida se os preços atuais são sustentáveis", previne o educador financeiro. "É mais um motivo para investir em imóveis de forma conservadora, com menos dinheiro, e os fundos de investimento imobiliário são o veículo ideal para isso".

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