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      Salário de novos policiais pode ultrapassar R$ 3 mil

      Vice-governador e secretário de Segurança rebateu críticas ao concurso para 2,5 mil policiais e 500 policiais civis e afirma que horas extras e gratificações elevam valor dos vencimentos; salário pode atingir mais de R$ 3 mil; José Eliton também respondeu declarações do promotor Fernando Krebs; “Vejo com tristeza que alguns membros do Ministério Público querem investigar ou questionar algo que nem sabem como se dará, pois o projeto de lei sequer foi remetido à Assembleia. Ao menos que tenham o dom da clarividência, é uma leviandade alguém na posição de representante do MP se manifestar sem ao menos saber dos termos de construção dos editais”

      eliton (Foto: José Barbacena)
      José Barbacena avatar
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      Goiás 247 - O vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, disse nesta terça-feira (8), que os valores dos salários a serem pagos aos 3 mil novos policiais que serão admitidos em concurso público podem chegar a mais de R$ 3 mil com gratificações, horas extras e benefícios. Ele refutou os que criticam o certame sem que tenha sequer conhecimento dos termos dos editais, que estão ainda em estudo.

      José Eliton esclareceu detalhes acerca das mudanças nas carreiras das polícias e novas contratações. Do total, 2,5 mil vagas dos concursos vão para a Polícia Militar e 500 para a Civil. Ele diz que se trata de mais uma medida para assegurar a paz e a tranquilidade da população e combater a criminalidade no Estado.

      De acordo com o secretário, os dispositivos do edital em estudo exigem apenas o Ensino Médio como requisito básico para ingresso nas categorias de soldado de terceira classe para a PM e Corpo de Bombeiros, e de agente de quarta classe para a PC. No entanto, dirigentes de entidades representativas da categoria sugerem que se mantenha o curso superior, aspecto que será analisado pelo governo.

      O salário para as duas novas categorias é de R$ 1,5 mil, sem os acréscimos. Sobre esse valor, José Eliton esclarece que se trata da percepção simples. “Juntado com outros proventos, como gratificações e horas extras, por exemplo, o ordenado dos novos policiais vai muito além, podendo ultrapassar os R$ 3 mil”, afirmou o secretário ao lembrar outros benefícios que as categorias terão, como bonificação por apreensão de armas.

      Quanto a possíveis questionamentos sobre os processos seletivos, José Eliton ressaltou ainda que todas as medidas adotadas pelo governador Marconi Perillo e por todos que integram a força-tarefa de combate à violência (Ministério Público Estadual, Poder Judiciário, OAB, Assembleia Legislativa), são amplamente discutidas, inclusive, com representantes de entidades representativas de servidores da PM e PC.

      José Eliton afirma que todos os candidatos aprovados no processo seletivo de 2013 já foram convocados e estão na Academia de Polícia ou nas ruas, em pleno exercício da profissão. Além deles, outros 732 excedentes também foram chamados pelo Governo, em novembro de 2015. Não há dispositivo legal que obrigue o Estado a contratá-los.

      “Temos que ser justos. Foi realizado um concurso, os aprovados foram chamados e, além disso, aconteceu o chamamento de excedentes por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público. As pessoas que estão pleiteando vaga estão no cadastro de reserva que não garante, juridicamente, o direito ao ingresso no serviço público”, diz Eliton.

      Críticas

      José Eliton refuta as declarações do promotor Fernando Krebs relativas ao valor que será pago aos novos policiais. “Vejo com tristeza que alguns membros do Ministério Público querem investigar ou questionar algo que nem sabem como se dará, pois o projeto de lei sequer foi remetido à Assembleia Legislativa. Ao menos que tenham o dom da clarividência, é uma leviandade alguém na posição de representante do MP se manifestar sem ao menos saber dos termos de construção dos editais”, pontua.

      As decisões têm o respaldo dos presidentes da Associação dos Oficiais da PM, Ubiratan Reges de Jesus Júnior, da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM, Luís Cláudio Coelho de Jesus, da Associação dos Cabos e Soldados da PM, Gilberto Cândido de Lima, da Associação dos Delegados de Polícia do estado de Goiás, Waldson de Paula Ribeiro e do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás, Fábio Alves Vilela.

      O vice-governador relatou também que todos os detalhes dos processos seletivos atenderão a critérios rígidos de legalidade, bem como entendimentos de sugestões das demais entidades que representam as categorias. “Um exemplo desse diálogo é que mantive reunião na manhã de hoje com representantes da Associação de Cabos e Soldados, Associação de Subtenentes e Sargentos e Associação de Oficiais”, finalizou.

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