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      Samarco recebe a sétima multa: R$ 1 milhão

      De acordo com o auto de infração do Ibama, a multa, do dia 20 de agosto, foi consequência da omissão no Plano de Monitoramento e Qualidade do Ar da empresa de informações sobre a existência de um depósito temporário de rejeitos em Barra Longa; desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em novembro do ano passado, a mineradora já recebeu sete multas, totalizando R$ 292,8 milhões

      De acordo com o auto de infração do Ibama, a multa, do dia 20 de agosto, foi consequência da omissão no Plano de Monitoramento e Qualidade do Ar da empresa de informações sobre a existência de um depósito temporário de rejeitos em Barra Longa; desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em novembro do ano passado, a mineradora já recebeu sete multas, totalizando R$ 292,8 milhões (Foto: Leonardo Lucena)
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      Minas 247 - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou uma multa de R$ 1 milhão à Samarco. De acordo com o auto de infração do Ibama, a multa, do dia 20 de agosto, foi consequência da omissão no Plano de Monitoramento e Qualidade do Ar da empresa de informações sobre a existência de um depósito temporário de rejeitos em Barra Longa. Desde o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em novembro do ano passado, a mineradora já recebeu sete multas, totalizando R$ 292,8 milhões.

      Segundo o auto de infração, a empresa, quando questionada pelo Ibama sobre medidas na contenção e a dispersão de rejeitos na localidade, teria afirmado oficialmente não ter áreas na região da cidade de Barra Longa classificada como depósito temporário. Mas o instituto afirmou que existem 35 mil metros cúbicos de rejeitos depositados no Parque de Exposição.

      A Samarco confirmou o recebimento do auto de infração e disse que analisa as medidas que serão adotadas. Em nota, a empresa esclareceu que a "deposição de material no parque de exposições de Barra Longa foi uma das soluções encontradas, em novembro do ano passado, para restabelecimento dos acessos urbanos e limpeza da cidade". Segundo o Estadão, a mineradora informou que a solução foi utilizada até que fosse identificada uma área para deposição definitiva, já autorizada pelos órgãos ambientais e que, atualmente, já é utilizada.

      "A utilização do parque de exposições foi autorizada pela Prefeitura de Barra Longa e era de conhecimento dos órgãos ambientais que, inclusive, já vistoriaram o local", diz a Samarco em nota.

      A empresa disse, ainda, que tem sido realizado o controle para que o local gere o mínimo de impacto para a comunidade e para o meio ambiente. De acordo com a Samarco, foi concluído um projeto inicial para a construção de uma nova infraestrutura no parque de exposições com reconstrução do campo de futebol e demais estruturas.

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