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      "Saúde é questão que pode ser resolvida", diz Marconi

      Na abertura do 19º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, em Goiânia, o governador Marconi Perillo falou das experiências bem sucedidas adotadas nos hospitais do Estado; governador falou das dificuldades, como por exemplo o baixo valor pago pelo SUS pelos leitos de UTI, e disse que o governo estadual complementa o pagamento e hoje Goiás não sofre déficit de leitos; Marconi também citou o sucesso da gerência dos hospitais por Organizações Sociais (OS) e afirmou que quatro hospitais regionais estão em fase de construção

      Governador Marconi Perillo na Abertura do XIX Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. Local: Centro de Cultura e Conven��es. Data: 06.11.2014 Fotos: Wagnas Cabral (Foto: José Barbacena)
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      Goiás247 - Saúde é uma questão que pode ser resolvida, disse o governador Marconi Perillo, durante discurso de abertura do 19º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, em Goiânia, na noite de quarta-feira (5). “Eu aprendi, governando, que Saúde é uma questão que tem solução, que tem saída. É uma questão que pode ser resolvida”, disse a um público formado por médicos de todo o País e também do exterior, no Centro de Convenções.

      Ao lembrar os debates da recente eleição, da qual saiu vencedor para seu quarto mandato como governador, Marconi observou que se defrontou com problemas que começam com as tabelas do SUS, cujos valores pagos aos hospitais são “irrisórios, insignificantes, irreais”, sobretudo aos leitos de UTIs – R$ 478. “Nenhum hospital tem condição de colocar um leito de UTI para funcionar por menos de R$ 1.100”.

      Segundo ele, quando iniciou este mandado, em 2011, havia um déficit de 100 leitos de UTI na rede estadual, de acordo com os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Nos debruçamos sobre as soluções”, lembrou Marconi, ao citar, entre elas, a construção de novas unidades, celebração de convênios com Santas Casas e hospitais municipais, além da complementação, com recursos do Tesouro Estadual destinados à Saúde, de parte do valor pago a cada UTI pelo SUS.

      Assim, cada hospital da rede estadual recebe hoje R$ 1.100 por leito de UTI. “Ainda não é o ideal”, observou Marconi. “Mas sem essas iniciativas do governo estadual, com certeza, teríamos uma situação extremamente precária, especialmente nas grandes cidades. Pelo contrário, o Estado vive hoje uma situação de conforto. A rede estadual conta com superávit de 300 leitos de UTIs".

      Também como exemplos bem-sucedidos, contou à plateia de médicos sobre os dez hospitais regionais da rede HUGO, quatro dos quais em construção – entre eles, o Hugo 2, da Região Noroeste de Goiânia e o da Região Norte, em Uruaçu. “Neste momento, estamos construindo um mega-hospital em Goiânia, com 80 leitos de UTIs”, disse, em referência ao Hugo 2.

      Topo da excelência

      Marconi ressaltou que dos 13 hospitais públicos do Brasil que alcançaram a acreditação ONA 1, conferida pela Organização Nacional de Acreditação, quatro são do Estado de Goiás, todas conquistadas neste ano de 2014. São eles o HGG, o HDT, o Crer e o Hospital de Urgências do Sudoeste Goiano (Hurso)", disse, lembrando que o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 1) está caminhando para conquistar a mesma acreditação. "Esses quatro hospitais de Goiás estão no topo da excelência em saúde no Brasil", afirmou o governador.

      Ainda lembrando os debates da recente eleição, citou as transformações que os hospitais da rede estadual vêm passando, oferecemdo qualidade igual ou superior à de muitas unidades privadas, e com UTIs muito bem equipadas.

      “Pesquisa mostra que nossos hospitais receberam nota 9 de pacientes, seus parentes e também dos servidores”, disse, ao ressaltar um dos pontos cruciais para esse bom resultado, que foi a terceirização da gestão hospitalar estadual, por meio das Organizações Sociais (OSs). Trata-se de administrações fiscalizadas por vários órgãos estaduais, pelo Ministério Público e também pelo controle externo estadual.

      Outro destaque da política apresentada por Marconi aos médicos participantes do congresso são os cinco primeiros Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs), que serão, como garantiu, vitrine para o País.

      Baseado nessas e em outras experiências de seus três governos, Marconi reafirmou que é possível, sim, oferecer Saúde de qualidade, mais humanizada aos pacientes, que ele chamou também de “clientes”, em alusão à moderna administração pública. “Fazemos o dever de casa, que é entregar saúde de qualidade, também nessa área”, afirmou, ao público especialista em tratamento intensivo.

      Ressaltou, porém, que esse compromisso tem de ser assumido também pelos demais entes federativos, ao apontar os graves problemas no sistema de atenção básica, que são os postos de saúde, hospitais municipais e os Cais, “extremamente precários”. “Precisamos dar um choque nos governos municipais e o no governo federal, este principalmente que precisa remunerar melhor tudo o que é feito pelo SUS, de consultas a internações, principalmente os leitos UTIs.”

       

       

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