“Se Aécio não fosse do PSDB já estaria preso”, diz deputado
O deputado federal mineiro Padre João (PT) parabenizou a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que por 3 votos a 2 determinou o afastamento do senador Aécio Neves do mandato e seu recolhimento noturno em casa; "Até que enfim. Não se trata de algo que eu tenha contra o Aécio, mas é o Aécio que está em conflito com a lei, e não é de hoje", diz Padre João; Aécio foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça, mas o Supremo negou pedido de prisão feito pela Procuradoria Geral da República; Padre João acredita que o senador "só não foi preso porque é do PSDB"
Minas 247 - O deputado federal mineiro Padre João (PT) parabenizou a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que por 3 votos a 2 determinou o afastamento do senador Aécio Neves do mandato e seu recolhimento noturno em casa. "Até que enfim. Não se trata de algo que eu tenha contra o Aécio, mas é o Aécio que está em conflito com a lei, e não é de hoje", diz Padre João.
Aécio foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça, mas o Supremo negou pedido de prisão feito pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Por ocasião da delação de Joesley Batista, um dos donos da JBS, Aécio apareceu em gravações pedindo R$ 2 milhões, sob a justificativa de que precisava pagar um advogado para defendê-lo na Lava Jato. Em 18 de maio o senador foi afastado do mandato. Em seguida, o inquérito foi fatiado e, por sorteio, a parte relativa ao tucano caiu com Marco Aurélio. Em 30 de junho, o ministro devolveu o mandato de Aécio. A PGR recorreu.
Padre João disse que, diante das evidências contra o senador, a decisão do STF já poderia ter ocorrido há mais tempo.
"Olha que essa denúncia ainda não é nada diante do que ocorreu na Cidade Administrativa e da lista de Furnas. Se ele não fosse do PSDB, já estaria preso há muito tempo, há muito tempo. Ele espertamente é do PSDB, mantém-se no PSDB com suas relações com o setor da Polícia Federal, com o setor do Ministério Público, com o setor do próprio Judiciário, onde ele encontra proteção, porque a ligação dele com o tráfico de cocaína é óbvia, como também a da família Perrella, e ninguém é preso nesses episódios", lamenta o deputado.
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