Secretária de Educação assina documento com diretrizes da Educação do Campo
As diretrizes são resultado do trabalho desenvolvido pela Comissão Permanente de Educação do Campo e contemplam temas como a formação de professores do campo, o transporte escolar e a alimentação dos estudantes; Para o professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do tema, Miguel Arroyo, o documento é o fruto do protagonismo da população do campo; "Os povos do campo não esperam diretrizes outorgadas do governo. Eles se afirmam sujeitos políticos e de políticas. Essas diretrizes foram elaboradas por eles mesmos e isto é muito importante", destacou
Agência Minas - A construção de ações voltadas a uma educação que dialogue com a realidade da população do campo. Esse é um dos objetivos das 'Diretrizes Operacionais da Educação do Campo de Minas Gerais', documento assinado nesta quarta-feira (27/5) pela secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo.
"Temos uma diversidade de situações no campo e é preciso que a educação desenvolvida nessas comunidades tenha qualidade e dialogue com a realidade local. Os desafios são muitos, mas ter um marco regulatório específico nos ajuda na construção de uma política verdadeiramente inclusiva", destacou a secretária.
As diretrizes são resultado do trabalho desenvolvido pela Comissão Permanente de Educação do Campo e contemplam temas como a formação de professores do campo, o transporte escolar e a alimentação dos estudantes. Para o professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do tema, Miguel Arroyo, o documento é o fruto do protagonismo da população do campo.
"Os povos do campo não esperam diretrizes outorgadas do governo. Eles se afirmam sujeitos políticos e de políticas. Essas diretrizes foram elaboradas por eles mesmos e isto é muito importante", destacou.
O documento será um marco que orientará os programas e projetos dos municípios e do próprio Estado na atuação para com as escolas do campo e, ainda, uma forma de fomentar as discussões com os movimentos sociais, as comunidades e os atores diretamente envolvidos no tema. Com a assinatura, o documento será encaminhado ao Conselho Estadual de Educação para apreciação.
Para o presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Paulo Lamac, as diretrizes representam um avanço para o Estado, após anos de regressão.
"Esse é um marco, uma inflexão política em Minas Gerais, para que possamos valorizar a população que vive no campo. É preciso ter a clareza que não é custo termos uma educação do campo que prepare as pessoas. É um investimento e uma necessidade", avalia o presidente da Comissão.
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